domingo, 29 de novembro de 2009

É lesbianismo ou amor entre iguais?


Os sexos contêm muitos mistérios que ainda desconhecemos. São detentores do segredo da vida, capazes de criar um novo ser. A fantasia sexual tem poder ilimitado na mente humana.
Durante milênios, a vida transcorreu da mesma maneira para as mulheres: retraídas, guardadas, ignorantes sobre seu próprio corpo e vivendo em função dos homens. Desde a Grécia antiga, quando os homens refletiam sobre seu amor pelos belos rapazes de Atenas que o amor entre mulheres tem sido motivo de discussões e controvérsias. A homossexualidade feminina não é invenção da modernidade de nossos dias. Investigando a história podemos constatar que ela também remonta os idos da Grécia antiga. Também os afrescos das "Três Graças" de Pompéia podem exemplificar muito bem a relação amorosa entre elas.

Uma das mais antigas referências ao lesbianismo vem do século VII antes de Cristo. A lenda conta que a poetisa Safo vivia na ilha grega de Lesbos cercada por belas ninfetas que entre si se satisfaziam sexualmente. Em Lesbos havia pouquíssimos homens que eram utilizados apenas para procriação e preservação da espécie.

O maior medo de muitos homens é que sua mulher o traia com outra. As mulheres realmente se libertaram enquanto os homens permanecem presos a velhas posturas de relacionamento. A bissexualidade feminina é a alternativa que elas tem para suprir o atraso mental e machista dos seus parceiros.

Se a atração por outra mulher existe, é verdadeira, não há razão para reprimi-la.

A maioria das mulheres chamadas de lésbicas, transam ou já transaram com homens. Sua opção por outra mulher pode ser apenas por prazer, mas, também pode ser por amor e o amor sempre deve ser respeitado. Não são poucas as noivas que deixam os futuros maridos esperando no altar e vão ser felizes nos braços de outra mulher. O fato de uma mulher gostar de outra não a coloca, de maneira alguma, contra os homens, o que ela busca pode ser o prazer complementar de que precisa.

Uma mulher percebe imediatamente, pelo simples olhar, quando está sendo desejada por outra. Ela entende com mais facilidade o que a outra sente, sabe melhor do que ela gosta, sente sua sexualidade mesmo fora da cama e isto nos põe em absoluta desvantagem.

Muitos homens vão para uma relação apenas para gozar e, terminado o ato, saem correndo para o banheiro como se sentissem sujos. Isto causa uma enorme decepção para as mulheres. Afinal elas o recebem dentro do seu corpo, onde eles deixam seu produto ejaculado.

Muitas mulheres ficam com seus homens por acomodação, por questões financeiras e pela falta de opção. Há casos em que mantém oficialmente o casamento e vão suprir suas carências de afeto com as amigas.

Precisamos deixar de olhar o relacionamento entre duas mulheres apenas pelo prisma gay. Aquela idéia, pré-concebida, que o homem tem de que no relacionamento entre duas mulheres, uma é sapatão assumindo o papel de macho e a outra é a gatinha manhosa e submissa é caso raro em nossos dias. É bem verdade que muitas mulheres se apaixonam pela companheira e aí, por ciúme ou por medo da competição masculina, caem no erro de tentar fazer o papel de homem. Isto pode acabar com um bonito relacionamento, pois ela está ali justamente por ser mulher.

A mulher está a cada dia mais exigente, quer carinho e orgasmo. Portanto, já vai longe o tempo em que os homens podiam confiar a fidelidade de suas parceiras unicamente no prazer proporcionado pelo seu grande e grosso cacete.

Texto: Nicéas Romeo Zanchet - artista plástico

Fonte: Texto Livre

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