sábado, 19 de março de 2011

Verdades sobre o Carnaval



O video acima é da repórter paraibana Raquel Sherazade expressando de uma maneira muito franca e direta.Temos que aplaudir a coragem dela de não apoiar o capitalismo e dizer o que pensa. O texto do vídeo, está disponivel em seu blog : http://rachelsheherazade.blogspot.com/
" Hoje é quarta-feira de fogo, mas eu não vejo a hora de chegar a quarta-feira de cinzas.
Não, não é que eu seja inimiga do carnaval. Inclusive já brinquei muito: em clubes, nas prévias, nos blocos.... fui até à Olinda em plena terça-feira de carnaval... Portanto, vou falar com conhecimento de causa.(...)"

A verdade :

sexta-feira, 18 de março de 2011

O Grito




O grito é a fuga do silêncio
O prenúncio de um gozo ou um sinal de dor
Pode ser um aval para o covarde
Ou para a alegria olímpica do vencedor
Não raro é um xodó de psiquiatras
Ou simplesmente um deleite para quem gosta de gritar
O grito, pai da palavra, sogro do pânico, primo do desespero,
Neto da vida e da morte, filhote do entusiasmo e da euforia
A certeza da certeza faz o louco gritar
A certeza da certeza faz o louco gritar
A certeza da certeza faz o louco gritar,
Gritar, gritar, gritar
Grito de carnaval, grito de guerra
Geralmente as vaias são o grito do minuto de silêncio
Grita o coro da tragédia
Gritam também as menininhas da platéia
O grito é o mantra do condenado
Ou do atingido pela sorte de um bilhete de loteria
Grita a boca desgrenhada do ventre anunciando a fome
Grita o pastor esconjurando demônios na sua liturgia
A certeza da certeza faz o louco gritar
A certeza da certeza faz o louco gritar
A certeza da certeza faz o louco gritar,
Gritar, gritar, gritar

(LOBÂO)




' E depois,
A luz se apagou
E eu não consigo mais ficar sozinho aqui
Sem você é tão ruim, não tem sentido, prazer
Não há nada
Por favor,
Não me interpreta mal
Eu não queria nem devia te magoar
O tempo vem, o tempo vai
Passa por mim meio assim, meio assim devagar

Vou dormir sentindo
O que a solidão pode fazer
A um ser ferido, por saber que o erro era meu
(só meu)
[...]
Vem pra mim e não vai mais
Me abraça, me abraça, me abraça
Por tudo que for... '

(Por tudo que for - Lobão)








Joãozinho disse para Mariazinha:
- Minha mãe disse que eu tenho algo que você não tem !
E Mariazinha disse para Joãozinho :
- Pois, minha mãe me disse que com o que tenho
consigo quantos quiser desse que você tem.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Querido diário (tópicos para uma semana utópica)


Segunda-feira:
Criar a partir do feio
Enfeitar o feio
Até o feio seduzir o belo

Terça-feira:
Evitar mentiras meigas
Enfrentar taras obscuras
Amar de pau duro

Quarta-feira:
Magia acima de tudo
Drogas barbitúricos
I Ching
Seitas macabras
O irracional como aceitação do universo

Quinta-feira:
Olhar o mundo
Com a coragem do cego
Ler da tua boca as palavras
Com a atenção do surdo
Falar com os olhos e as mãos
Como fazem os mudos

Sexta-feira:
Assunto de família:
Melhor fazer as malas
E procurar uma nova
(Só as mães são felizes)

Sábado:
Não adianta desperdiçar sofrimento
Por quem não merece
É como escrever poemas no papel higiênico
E limpar o cu
Com os sentimentos mais nobres

Domingo:
Não pisar em falso
Nem nos formigueiros de domingo
Amar ensina a não ser só
Só fogos de São João no céu sem lua
Mas reparar e não pisar em falso
Nem nas moitas do metrô nos muros
E esquinas sacanas comendo a rua
Porque amar ensina a ser só
Lamente longe por favor
Chore sem fazer barulho


(Cazuza)

LEMBRETE:


Todo amor tem que ter defeito.
por mais perfeito que ele venha a ser...




'Eu sei que o amor é bom demais
Mas dói demais sentir'
(Marina Lima - pessoa)

Meus heróis.Minha vida.Minha admiração.

Ainda me lembro, com se fosse ontem. Dos seus sábios ensinamentos, dos seus sorrisos de 'bom dia flor do dia', das suas histórias inspiradoras, das vezes que deixou tudo de lado apenas pra estar comigo, das brincadeiras nas quais você voltava a ser criança pra me divertir, dos sustos que você me dava, de todas as vezes que você me abraçou quando eu tinha medo, de todas as vezes que me alegrou quando eu estava triste... Lembro-me de tudo e faço questão de não esquecer.


Lembro de quando a gente ia comprar pão no fim da tarde – eu ainda criança – e você comprava dois pães de chocolates bem quentinhos pra a gente comer no caminho de volta pra casa e sempre quando a gente chegava em casa minha avó reclamava dizendo que eu ia perder a fome e não iria tomar café mais tarde e você enchia o saco dela até ela tirar aquela cara de brava e sorrir... Dez minutos depois você pegava um pedaço do miolo de pão de sal e dividia comigo dizendo: ‘Aprenda viu: pão bom é pão quentinho!’...

Lembro-me de quando você me levava pra fazenda e pegava o cavalo pra passear comigo e me levar pra tomar banho de rio. Ficávamos lá até estar escuro o bastante pra voltar pra casa. Lembro-me de quando você chegava em casa vindo da farmácia e eu me escondia atrás da porta pra te dar um susto abrindo a porta quando você terminasse de enfiar a chave na fechadura. Você já sabia que eu estava ali, mas ainda assim fingia tomar um choque enorme e eu me acabava de rir de você...

Não poderia imaginar minha vida sem você aqui. Durante tanto tempo você cuidou de mim era avô, pai, amigo, confidente, cúmplice, parceiro pra toda hora! Eu me lembro tão bem de cada segundo ao seu lado... Você sempre cuidou de mim! Hoje, é o contrário, eu cuido de você! Choro cada vez que lembro que não posso mudar essa situação, cada vez que vejo todos que te amam - e eu, que eu amo tanto também - machucados por te ver assim... Tenho um ódio mortal a esse Alzheimer ridículo que faz as pessoas virarem nada, um dependente, um louco!

Ah! Se eu pudesse mudar... Talvez eu devesse pedir perdão por não conseguir ficar mais tanto tempo ao teu lado sem me sentir inútil por te ver inutilizado, mas me falta coragem de encarar os fatos. Parecer forte e confiante é só uma capa pra não desesperar mais ainda quem um dia apostou todas as fichas em mim.

Eu queria só que você soubesse que eu te amo muito! Da mesma maneira que te amava quando era você que cuidava de mim. Mesmo que eu tenha que te dar banho, te limpar, trocar tua roupa, te dar de comer, te dar remédios, fingir que acredito quando você viaja na batatinha, quando você fica agressivo e cospe e morde e bate e belisca e grita e tenta quebrar as coisa tudo isso por causa dessa maldita doença. Eu cuido de você com orgulho porque tenho certeza absoluta que você faria o mesmo por mim.

Sabe vô, me lembrei de quando eu ia pra farmácia ficar contigo e você me dava tinta guache e pinceis e me deixava desenhar toda a parede de ladrilhos que havia lá e deixava por dias aquela pintura ali e dizia com o maior orgulho para seus clientes: ‘Foi minha neta que decorou tudo.’ E quando eu nem sabia escrever ainda e riscava meio mundo de papel dizendo que era recados feitos pra você e você guardava todos com o maior carinho.



Tanta besteira, tantos detalhes... E eu aqui sentindo saudades de tudo isso. Você me ensinou tanto sobre viver... E eu não vejo nenhuma forma de te agradecer. Nada seria o bastante pra dizer o quanto você significa pra mim, o quanto é intensa essa nossa ligação. Hoje eu só queria ao menos poder trocar de lugar com você pra te ter cuidando de mim mais uma vez. Você e minha vó são TUDO pra mim. Se eu perdesse vocês nada mais faria sentido. Estou com muito medo de perder vocês, acho que eu não saberia lidar com isso... Mas ao menos eu vou poder me lembrar sempre do quanto foi importante e maravilhoso tê-los ao meu lado.


(Fernanda Abreu Lopes Paim)



terça-feira, 15 de março de 2011

' Eu não gosto do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto

Eu aguento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos

Mas o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto

Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas

O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto

Eu aguento até os estetas
Eu não julgo competência
Eu não ligo pra etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
E compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades

O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Não, não gosto dos bons modos
Não gosto

Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem '

(Senhas - Adriana Calcanhoto)




' Meu pensamento voa
Pelo chão cheio de raiva
Cana e atenção
Como esse poema bobo
Amassado no bolso

Em que bar será
Que você fica rindo
Daquele amor
Que eu achava lindo?
(...)
E se não der certo
Meu coração é esperto
Não vai parar de bater
Pra te esquecer, meu bem '

(filosofia de calçada - Cazuza)


' Eu quero alguém na areia da praia
Eu quero alguém que use calça ou saia
Quero alguém é melhor que nada
Quero alguém pra ter do meu lado

Pessoa rica
Pessoa pobre
Pessoa que ouve
Pessoa surda
Fria, bonita, suja, cheirosa

Estou tão só...
Meus pais não me conhecem
Meus amigos são chatos
Meu cachorro não me lambe
Mas eu quero alguém
Quero alguém

Eu quero alguém
Que me dê um cigarro
Quero alguém
Que puxe o meu saco
Quero alguém pra ir no cinema
Quero alguém
Não sou exigente

Quero alguém que seja gentil
Quero alguém que pareça com gente
Quero alguém na hora do jantar
Quero alguém no Shopping da Barra

Pessoa jovem
Pessoa velha
Pessoa estranha
Pessoa santa
Diabólica, matemática
Emocionada, despreparada

Estou tão só
Meus pais não me conhecem
Meus amigos são chatos
Meu cachorro não me lambe
Mas eu quero alguém
Quero alguém

Eu quero alguém
Eu quero alguém
Eu quero alguém
Eu quero alguém '


(Cazuza - Eu quero alguém)

segunda-feira, 14 de março de 2011

Um bêbado um dia me falou :



' Noite de nostalgia,
na carteira um unico cigarro
Todos os bares fechados...
''/
Noite de nostalgia
em terra de drogados,
quem tem um cigarro é REI! '
(David Machado)


E que isso me sirva de consolo...




Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada “impulso vital”. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como “estou contente outra vez”.
(Caio F. de Abreu)

sexta-feira, 11 de março de 2011

saudades?!



E aii galeraa!! :D


Desculpem por nunca mais postar nadaa.



É que eu tive alguns probleminhas tecnicos com meu PC e vida de cyber é um infernoo...




Mas relaxeem que em breve o SABOTAGEM volta com TUDO !!



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