domingo, 29 de novembro de 2009

Lindas fotografias do corpo feminino

Fonte: IraeCosta por Direct Message no Twitter

Frases sobre os gays


“Eu me lembro de um episódio de uma série onde uma personagem se assumia para o seu pai, e o pai não aceitava o rapaz. Eu tinha 8 anos na época, e fui direto para a casa e rezei a Deus – e olha que não venho de uma família religiosa – para que eu tivesse um filho gay”Fiona Apple

“Uma peça de teatro gay é uma peça que faz sexo com outras peças?”
Harvey Fierstein

“A Bíblia contém seis condenações aos homossexuais e 362 aos heterossexuais. Isso não quer dizer que Deus não ame os heterossexuais. É apenas que eles precisam de mais supervisão”
Lynn Lavner

“Por que é que, culturalmente, nós nos sentimos mais confortáveis vendo dois homens segurando armas do que dando as mãos?”
Ernest Gaines

“Homossexualidade é a maneira que Deus tem para que os realmente abençoados não sejam sobrecarregados com crianças”
Sam Austin 

“É como dizem: não se pode ensinar truques héteros para um cachorro gay”
Trey Parker & Matt Stone, criadores de South Park

“Se a homossexualidade é uma doença, então deveríamos avisar diariamente no trabalho: ‘Oi. Não posso trabalhar hoje, ainda estou gay'”
Robin Tyler

“Você poderia se mudar”
Resposta de Abigail Van Buren a um leitor que, incomodado com a mudança de um casal gay para sua rua, queria saber o que fazer para melhorar a vizinhança

“Eu preferiria ser negro a ser gay, porque quando você é negro, não é preciso contar para sua mãe”
Charles Pierce

“A palavra ‘lésbica’ soa como uma doença. Tanto que, muitos caras héteros, acham que são a cura”
Denise McCanles

“Soldados que não têm medo de armas, bombas, captura, tortura e morte dizem que têm medo de gays. Claramente, nós não deveríamos ser usados como soldados. Deveríamos ser usados como armas”
Carta para o editor da revista “The Advocate”

“As pessoas às vezes acham que sou gay porque interpretei um gay em um filme. É engraçado. O público não acha que você é um assassino porque interpretou a um assassino, mas acham que você é gay se interpretou um gay”
Perry King

"A bissexualidade imediatamente dobra suas chance de um encontro em um Sábado à noite”
Woody Allen

“Rótulos são para arquivo. Rótulos são para roupas. Rótulos não são para pessoas”
Martina Navratilova

“Meu primo é um homossexual agorafóbico, o que torna mais difícil sua saída do armário”
Bill Kelly

“Se Michelangelo fosse hétero, a Capela Sistina teria papel de parede”
Robin Tyler

“O senhor é meu pastor e ele sabe que eu sou gay”
Reverendo Troy Perry

“Se Deus me quisesse de outra forma, Ele teria me feito de outra forma”
Johann Wolfgang von Goethe

“Os gays deveriam poder se casar. Apenas porque alguém é gay não quer dizer que não precise sofrer como o resto de nós”
Jeff Shaw

“Eu tenho uma mulher e um filho, mas os rumores gays começaram. Eu acho que é um sinal de que eu estou subindo na carreira”
Hugh Jackman

“Eu acho que o casamento gay deveria ser entre um homem e uma mulher”
Arnold Schwarzenegger

“Muitas estrelas pop gays fingem que são héteros. Eu vou começar um movimento de estrelas pop hétero que fingem ser gay”
Robbie WilliamsQuando o casamento parecia a caminho de se tornar obsoleto, substituído pela coabitação sem nenhum significado maior, chegam os gays para acabar com essa pouca-vergonha.
Luis Fernando Veríssimo

“Ser gay não é uma condição escolhida. Aquilo que não é conseqüência de uma escolha, não pode ser considerado como mérito ou fracasso. Diante de uma situação que nos é imposta, torna-se tão natural nascer hétero ou homo”.
Desembargadora dra. Maria Berenice Dias 
“Aos afro-descendentes foi feito um investimento para mudar a mobilidade social;

Para os deficientes quebraram ruas, construíram acessos; Se for ver, os gays pedem muito pouco, pedem a sua cidadania”...
Carlos, assessor de um deputado do Paraná, durante reunião na qual confessou que, antes, era homofóbico
"Quando eu estava no exército, me deram uma medalha por matar dois homens e me dispensaram por amar um"
Leonard P. Matlovich
"Com exceção de Deus, minha família, e meu melhor amigo Matthew Williams, a comunidade gay é a única razão de eu estar aqui hoje. Como eu poderia virar as costas para essas pessoas que realmente lutaram por mim?"
Lady Gaga
"O respeito pelos gays não consiste em dar-lhes o casamento como um prémio de consolação pelos dois milénios passados no armário."
Pedro Picoito
"Os encontros de ex-gays me dão nojo."
Anne Heche, que já namorou a comediante Ellen DeGeneres e se casou com o cinegrafista Corey Laffoon, irritada com a mãe, que vai a encontros de ex-gays dizer que "curou" a filha com suas orações''
"Quando ela tinha nove anos, um menino da escola dela a atacou, dizendo que ela era filha daquela 'bicha da televisão'. Ela o pegou pelo colarinho e disse: 'Não vou te bater porque meu pai disse que isso lhe daria o direito de fazer o mesmo, mas vou te levar até a diretora para você contar tudo isso que acabou de me dizer'".
Leão Lobo, em entrevista publicada na edição de dezembro de 2005 da "G Magazine", referindo-se à sua filha adotiva

"Todos os caras mais gostosos são gays."
Paris Hilton, socialite americana, confessando que gostaria de namorar um homossexual


Você conhece alguma outra frase ou citação sobre os gays? Inclua nos comentários da postagem!

53% dos gays, lésbicas e bissexuais já se sentiram discriminados



53% dos gays, lésbicas e bissexuais assumidos já se sentiram discriminados por sua orientação sexual. 47% relataram casos de violência psicológica, moral ou verbal, praticada por familiares ou por desconhecidos em espaço público ou em instituições. Os dados são da segunda etapa da pesquisa nacional Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil, realizada pela Fundação Perseu Abramo em parceira com o Instituto Rosa Luxemburgo Siftung. 

Para o levantamento das percepções e vivências relacionadas aos temas de identidade sexual, violência, preconceito e ações de prevenção, foram entrevistados 413 gays, lésbicas e bissexuais assumidos de 18 municípios das nove maiores regiões metropolitanas do Brasil. Eles tiveram de responder a um questionário com 71 perguntas sobre episódios reais e hipotéticos.

Quando interrogados sobre se já haviam sofrido violência por sua orientação sexual, 10% dos entrevistados disseram ter sido ameaçados ou aterrorizados e 7% responderam que sofreram violência física/lesão corporal. A maioria indicou violência verbal, como exposição a ironias ou gozação (42%); a grosserias e ofensa (31%), a vexação ou constrangimentos (21%).

Os principais agentes discriminadores foram os pais (22%) ou outros familiares (31%). A discriminação também ocorre no círculo de amigos. 24% dos entrevistados indicaram amigos como responsáveis pela discriminação e 27% lembraram de colegas de escola.

De acordo com o coordenador do estudo e professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), Gustavo Venturi, é possível observar ainda alta taxa de discriminação institucional. Os agentes são membros ou líderes religiosos (13%), policiais na rua (11%), policiais civis na delegacia (9%), professores (7%) e profissionais da saúde (5%),

Nos casos de discriminação, apenas 12% tomaram providência diante do episódio. “Muito provavelmente não há reação, pois falta respaldo legal para esse tipo de discriminação, ao contrário do que ocorre em casos de racismo”, comenta Venturi.

O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que propõe criminalização da homofobia, ainda está em tramitação no Congresso Nacional. O PLC equipara a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero à situação de discriminação de raça, cor, etnia, religião, sexo e gênero. Se aprovada, o autor do crime ficará sujeito à reclusão e multa.

Preconceito assumido e velado

Esse levantamento é um desdobramento da pesquisa, divulgada em fevereiro. Na primeira etapa, a Fundação entrevistou mais de 2 mil pessoas em 150 municípios de 25 estados. “Pela primeira vez, temos uma medição nacional que permite a visão do todo e a reflexão sobre principais temas relacionados à homofobia no país”, afirma Venturi.

A primeira fase da pesquisa indicou que 92% dos entrevistados reconheciam existir preconceito contra o grupo LGBTT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). 27% admitiram ser preconceituosos contra LGBTT, sendo que 23% declararam ter preconceito contra os cinco grupos e 32% contra pelo menos um dos cinco.

“É uma taxa bastante alta. Se compararmos com o estudo Discriminação Racial, realizado em 2003 pela Fundação, apenas 4% dos entrevistados assumiram o preconceito contra negros”, lembrou o professor de sociologia da USP.

O estudo identificou ainda em 25% dos entrevistados apresentam a tendência ao comportamento homofóbico. “O preconceito está no campo dos valores, não necessariamente se manifesta em atos discriminatórios”, explicou Venturi.

Os resultados também revelaram o peso legitimador dos discursos religiosos e médicos para a intolerância à diversidade sexual. 58% dos brasileiros concordaram com a frase “a homossexualidade é um pecado contra as leis de Deus” e 29% consideraram a homossexualidade como uma doença a ser tratada.

Combate à discriminação

Comparando os resultados dos dois levantamentos, os dados mostram que a maioria da população (70%) considera que o combate à discriminação por orientação sexual é “um problema que as pessoas têm de resolver entre elas”, somente 24% acreditam que essa é uma responsabilidade do poder público. Esses números se invertem na pesquisa com a população LGBT: 70% acreditam que cabe ao governo combater a discriminação, sendo por meio de leis (33%) ou de programas/campanhas nas escolas e na mídia (31%).

A divergência também aparece no tema legalização da união conjugal entre homossexuais. 97% dos gays e lésbicas são favoráveis a essa medida que é apoiada somente por 42% da opinião pública geral. O direito à herança em caso de morte do parceiro é considerado uma prioridade na área dos direitos humanos para 58% dos homossexuais. Entre as cinco ações sugeridas, essa foi mencionada apenas por 27% da população em geral.

“A pesquisa sugere que quem não vive situações de discriminações, não vê como uma necessidade as ações do poder público. Há uma dificuldade em se colocar no lugar do outro”, analisou Venturi.
Texto: Talita Mochiute
Fonte: UOL

Homofobia, um pecado



A aversão a pessoas homossexuais, chamada homofobia, desencadeia diversas formas de violência física, verbal e simbólica contra estas pessoas. No Brasil são frequentes os homicídios, sobretudo de travestis. Há também o suicídio de muitos adolescentes que se descobrem gays, e mesmo de adultos. Eles chegam a esta atitude extrema por pressentirem a rejeição hostil da própria família e da sociedade. Há pais que já disseram: ‘prefiro um filho morto que um filho gay’. Esta hostilidade gera inúmeras formas de discriminação, e, mesmo que não leve à morte, traz freqüentemente tristeza profunda ou depressão.

Tamanha repulsa tem raízes históricas. Por muitos séculos, as relações entre pessoas do mesmo sexo foram consideradas como o pecado de Sodoma, que resultou no castigo divino destruidor (Gênesis, cap.19). Este pecado foi a tentativa de estupro feita aos hóspedes do patriarca Ló. Até o início do século 19, a lei civil classificava as relações homoeróticas como um crime grave, sujeito a pena de morte. Por muito tempo a medicina tratou a homossexualidade como doença e transtorno. No entanto, mudanças importantes ocorreram recentemente. Nos anos 90, a Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade da lista de doenças. No Brasil, o Conselho Federal de Psicologia proibiu as terapias de reversão da orientação sexual. Portanto, a homossexualidade não é doença e nem tem ‘cura’.

Uma lei estadual fluminense, do ano 2000, penaliza instituições que discriminem pessoas em virtude de sua orientação sexual. Agentes do Poder Público, estabelecimentos comerciais ou industriais, entidades, associações, sociedades civis ou de prestação de serviços não podem discriminar, adotar atos de coação ou violência contra pessoas em função de sua orientação sexual.

As mudanças na sociedade e nas mentalidades também repercutem na Igreja Católica. Seus documentos doutrinais reconhecem a existência de pessoas com tendências homossexuais profundamente enraizadas, ou mesmo de nascença. Estas pessoas devem ser tratadas com respeito e delicadeza. Em 1986, uma carta do Vaticano aos bispos afirma que toda violência física ou verbal contra elas é deplorável, merecendo a condenação dos pastores da Igreja onde quer que se verifiquem. E acrescenta que nenhum ser humano é mero homo ou heterossexual. Ele é acima de tudo criatura de Deus e destinatário de Sua graça, que o torna filho Seu e herdeiro da vida eterna. A oposição doutrinária às práticas homoeróticas não elimina esta dignidade fundamental do ser humano.

Em 1997, os bispos católicos norte-americanos escreveram uma bela carta pastoral aos pais dos homossexuais. O título é: Always Our Children (Sempre Nossos Filhos). Para eles, Deus não ama menos uma pessoa por ela ser gay ou lésbica. A aids não é castigo divino. Deus é muito mais poderoso, mais compassivo e, se for preciso, mais capaz de perdoar do que qualquer pessoa neste mundo. Os bispos exortam os pais a amarem a si mesmos e a não se culparem pela orientação sexual de seus filhos, nem por suas escolhas. Os pais não são obrigados a encaminhar seus filhos a terapias de reversão para torná-los héteros. Os pais são encorajados, sim, a lhes demonstrar amor incondicional. E dependendo da situação dos filhos, observam os bispos, o apoio da família é ainda mais necessário.
No final do ano passado, a ONU debateu uma proposta de descriminalização da homossexualidade em todo mundo. Nações ocidentais se posicionaram a favor; e nações islâmicas, contra. A delegação da Santa Sé manifestou-se pela condenação de todas as formas de violência contra pessoas homossexuais. E urgiu as nações a tomarem as medidas necessárias para pôr fim a todas as penas criminais contra elas. Para a Igreja, os atos sexuais livres entre pessoas adultas não devem ser considerados um delito pela autoridade civil. Isto implica que eles não são uma ameaça para a humanidade. Inegavelmente, a sociedade e a Igreja têm mudado. Para melhor.

Texto: Luís Corrêa Lima - Padre jesuíta e historiador

Ex-gays não existem!

A Associação Americana de Psicologia (APA), concluiu que há pouca evidência de que tentar fazer com que pessoas mudem sua opção sexual de gays para heterossexuais funcione.

Inclusive, foi demonstrado no estudo que estes esforços podem causar mal. De acordo com Judith M. Glassgold, que coordenou o encontro anual feito em Toronto, Canadá, acredita que ao contrário das reivindicações para mudança de orientação sexual sejam defendidas e praticadas, há uma evidência insuficiente para apoiar o uso de intervenções psicológicas na mudança de orientação sexual.

“No máximo, certos estudos sugerem que alguns indivíduos aprendam como ignorar ou não reagir em suas atrações homossexuais. Ainda, esses estudos não indicam para quem isso foi possível, e se os efeitos mentais duraram quanto tempo ou se foi em longo prazo. Também, esse resultado foi muito improvável para pessoas que apenas começaram a sentir-se atraídas por outras pessoas do mesmo sexo”, explica.

Em resposta, o grupo Council of Representatives aprovou uma resolução solicitando aos profissionais de saúde mental a não recomendarem aos clientes que façam mudança de orientação sexual com terapia ou qualquer outro método.

O grupo Task Force on Appropriate Therapeutic Responses to Sexual Orientation estendeu a conclusão depois de revisar os 87 estudos feitos entre 1960 e 2007 e encontrou “problemas metodológicos sérios” na grande maioria. Esses poucos estudos feitos em evidência de “alta qualidade” mostraram que uma mudança duradoura da orientação sexual em um indivíduo é incomum.

Também foi citado que forçar a mudança com tratamento pode causar danos, incluindo perda da vontade sexual, suicídio, depressão e ansiedade. Muitos que tentaram a mudança e falharam descreveram suas experiências como uma causa emocional e espiritual de agonia e uma auto imagem negativa.

A força-tarefa notou que algumas pessoas tentaram mudar suas orientações sexuais por causa de conflitos com suas religiões, credos, e recomendados pelos profissionais da saúde mental que os ajudavam a “explorar outra conduta possível de vida que reduziria o estigma associado com a homossexualidade, respeitando os religiosos, e considerando a possibilidade de uma vida significativa, recompesadora, religiosa e espiritual”. A Associação Americana de Psicologia deixou de considerar a homossexualidade uma doença em 1975.

Para Judith, é recomendável que os psicólogos sejam completamente honestos sobre a probabilidade da mudança da orientação sexual, e ajudem seus pacientes a explorar suas pretensões e objetivos a respeito da religião e sexualidade.

Alan Chambers, o presidente da Exodus International, uma rede de mais de 250 clérigos, discorda. E ele mesmo se ofereceu como prova que a tentativa pode funcionar. “O fato é que tem dezenas de homens e mulheres como eu que já foram identificados como gay. Para mim e para essas pessoas, a verdade é que a mudança é possível”, explica

A história de Chambers começou há 18 anos e foi quando ele frequentava um grupo de apoio da organização que agora coordena. Ele conta que está casado com uma mulher a aproximadamente 12 anos, e escreveu um livro chamado “Leaving Homosexuality” (Deixando a Homossexualidade, em tradução livre), que será publicado no próximo mês. “Você não pode refutar sua história pessoal. Não estamos falando de uma interruptor de luz que você liga e desliga, estamos falando de problemas complexos e profundos, que levam anos para resolver”, esclarece.

Apesar de toda essa tendência de organizações de saúde mental, foi concluído anos atrás que a homossexualidade não é uma desordem mental. A Associação Americana de Psicologia formou uma força-tarefa para criar o relatório dois anos atrás, depois de observar um ressurgimento de grupos que identificam a homossexualidade como uma deficiência espiritual ou moral.
Fonte: CNN

Rapidinha: 15 questões sobre homossexualidade



1.O que é a homossexualidade?
É a atração sexual dirigida fundamentalmente para indivíduos do mesmo sexo.

2.Quem é considerado homossexual?

Um indivíduo que sente atração sexual fundamentalmente por pessoas do mesmo sexo é um individuo homossexual. Uma mulher que é sexualmente atraída principalmente por mulheres é chamada Lésbica. Um homem que se sente sexualmente atraído por outros homens é Homossexual (gay).

3.Ter atração por alguém do mesmo sexo faz desse alguém homossexual?

Não. Muitos rapazes e moças, durante a primeira infância, e mesmo a adolescência, sentem atração sexual e chegam mesmo a ter experiências de caráter homossexual, mas não são gays nem lésbicas. Muitos adultos também sentem atrações ou têm experiências do tipo homossexual, sem que se considerem eles próprios gays ou lésbicas.

4.O que determina a orientação sexual de alguém?

Não é ainda conhecida a causa da homossexualidade ou heterossexualidade. Uma das teorias refere que a orientação sexual é determinada na fase pré-natal. Outra teoria defende que esta é determinada depois do nascimento, por fatores ambientais. Em qualquer dos casos, a orientação sexual é estabelecida numa idade muito precoce.

5.A orientação sexual de um individuo pode ser alterada?

Considerando que a homossexualidade é apenas uma das variações do comportamento sexual, uma pergunta mais correta será: "Os homossexuais devem mudar? E se sim, por quê?". Estudos sobre o assunto mostraram que as tentativas para mudar a orientação sexual de alguém são mal sucedidas e muitas vezes levam a uma depressão grave, e ao suicídio As estatísticas mostram que a maioria dos homossexuais não vêem nenhuma razão para mudar. Muitos, no entanto, dizem que aceitar a sua orientação sexual foi um processo difícil devido ao preconceito com que os homossexuais e lésbicas têm de confrontar. Peritos em Ciências Sociais já começaram a estudar os efeitos do stress que advém deste tipo de preconceito.

6.Quantos homossexuais e lésbicas existem?

Embora os números variem, alguns estudos estimaram que 10 % da população é lésbica ou homossexual numa parte significante das suas vidas. É difícil determinar as percentagens exatas devido ao fato de muitos daqueles que temem o preconceito esconderem a sua orientação sexual.

7.Os homossexuais e lésbicas são facilmente identificáveis?

Alguns homossexuais e lésbicas poderão ser para ti facilmente identificáveis, mas, contrariamente a crendice popular, a maior parte dos homossexuais e lésbicas não se distinguem das outras pessoas. Não existe um único estilo de vida homossexual ou lésbico. As lésbicas e homossexuais têm os mais diversos estilos de vida e trabalham em todas as ocupações, vivendo em qualquer parte do país e do mundo. Homossexuais e lésbicas podem ser solteiros ou casais comprometidos; podem ser urbanos, suburbanos ou rurais; pretos, latinos, asiáticos e brancos.

8.Que tipo de emprego têm os homossexuais?

Lésbicas e homossexuais trabalham em todas as ocupações, e fazem parte de uma grande variedade de profissões Muitas lésbicas e homossexuais tomam precauções de forma a não revelar a sua orientação sexual, pois mesmo o seu eficiente e efetivo desempenho profissional não são garantia contra a hostilidade e preconceito. Por essa razão poderemos não observar nos chamados empregos tradicionais uma grande evidencia de homossexuais e lésbicas, pois não sentem segurança para se assumirem. Por exemplo, homossexuais e lésbicas fazem parte das Forcas Armadas, apesar de existir uma firme posição oficial de discriminação contra eles. Em muitos países não é ilegal discriminar com base na orientação sexual.

9.Os homossexuais e lésbicas estão sujeitos a discriminação?

Como muitos outros grupos que são entendidos como "diferentes", os homossexuais e lésbicas estão sujeitos à incompreensão e preconceito. Chamando pelos seus nomes, hostilidade, perseguição, violência física e discriminação no emprego e em casa são algumas das formas como os homossexuais e lésbicas são erradamente tratados.

10.A homossexualidade é uma doença mental?

Não Em 1973 a resolução seguinte foi aprovada pelo Conselho de Administração da Associação Psiquiátrica Americana: "A homossexualidade, per se implica que não haja prejuízo em julgamento, estabilidade, segurança ou capacidades sociais ou vocacionais em geral. Mais ainda, exortamos todos os profissionais em saúde mental a que tomem a iniciativa de remover o estigma da doença mental associada a uma orientação homossexual."
Em muitas sociedades, a homossexualidade é considerada muito normal. Este era o caso da Antiga Grécia e Roma (ambas durante o seu apogeu e declínio), ocorre em muitas culturas Nativas Americanas (onde lésbicas e homossexuais são influentes lideres tribais e religiosos), e é o de muitas sociedades de hoje em dia, tais como a Holandesa, Dinamarquesa, Sueca e Tailandesa.

11.Os homossexuais são molestadores de crianças?

A pedofilia, atração sexual por crianças, nunca deve ser confundida com homossexualidade. Muitos estudos têm documentado o fato de que esmagadora maioria dos molestadores de crianças são homens heterossexuais.

12.Os homossexuais são promíscuos?

Não necessariamente. Muitas lésbicas e homossexuais são solteiros, e muitos têm relacionamentos de longa data. Num estudo efetuado por Masters e Johnson, as diferenças existentes na promiscuidade sexual eram entre homens e mulheres, independentemente da sua orientação sexual. As lésbicas e mulheres heterossexuais são mais inclinadas a estar emocionalmente comprometidas antes de chegarem a uma intimidade sexual. Os homossexuais e homens heterossexuais, por outro lado, geralmente evidenciam menos envolvimento emocional antes de chegar à intimidade sexual.

13.Os relacionamentos entre adultos e adolescentes do mesmo sexo poderão levar a homossexualidade?

Não Este medo das amizades intimas, particularmente entre homens ou rapazes, tem tido efeitos negativos no bem estar mental e no relacionamento destes entre si. Demonstrações de afeto entre homens são habituais em muitas culturas do mundo. É também muito comum expressar-se amor e afeição por membros do mesmo sexo entre homens e mulheres heterossexuais.

14.A homossexualidade é contra a religião?

Muitas das religiões do mundo não condenam de todo a homossexualidade. Na tradição Judaico-Crista, teólogos e estudiosos da Bíblia continuam a discordar nas seis passagens da Bíblia que tem sido usadas para condenar o comportamento homossexual.

15.Será a AIDS uma doença Gay?

Não. A AIDS (Sindrome de Imunodeficiência Adquirida) não é uma doença "espalhada" pelos homossexuais. O vírus da AIDS transmite-se pelo contato homossexual e heterossexual desprotegido sem os devidos cuidados do sexo seguro. (A partilha de seringas também.) Na África, o contato heterossexual desprotegido é a forma mais comum de contrair o vírus. Segundo as últimas informações, as Lésbicas são o setor da sociedade que menor risco corre na infecção do HIV (Vírus de Imunodeficiência Humana), não querendo com isto dizer que estão livres de infecção.

Exercício de Sexualidade



Tal como no relacionamento entre homem e mulher ou entre homens, na parceria sexual entre mulheres, o olhar, o jogo de sedução, o toque, as carícias, as palavras, o abraço, o beijo, as fantasias, a masturbação, o sexo oral e anal, e a variação de posições sexuais fazem parte do exercício da sexualidade. Em uma relação lésbica a penetração não é o “objetivo”, mas pode ser um ingrediente do jogo sexual, por meio do uso de dedos e “brinquedos” sexuais (dildos ou vibradores). Neste espaço serão abordados os aspectos específicos da vivência da sexualidade entre parceiras mulheres. 

O Toque

Na relação sexual entre mulheres é grande o empenho no conhecimento e excitação do corpo das parceiras, por meio de mãos, pernas e bocas. As carícias e massagens tendem a ser mais demoradas e delicadas, e os beijos se alternam entre profundos e suaves, e percorrem a superfície da pele, revelando os locais em que as parceiras sentem maior prazer e atração. A seguir estão relacionadas algumas regiões do corpo da mulher que ao serem manipuladas produzem grande sensação de prazer e estimulação:

Rosto: 
Possui várias regiões bastante sensíveis, como a linha de crescimento do cabelo, a face, ao redor dos lábios, as sobrancelhas e as pálpebras. Os toques da parceira devem ser delicados e sutis, percorrendo com leveza cada região, o que propicia sensações bastante variadas.

Boca: 
Além de sua atratividade e beleza, a boca tem uma enorme capacidade para dar e receber prazer, com um alto grau de simbolismo sexual por sua cor, calor e umidade. O contorno dos lábios é percorrido suavemente com os dedos e beijos sucessivos, com diferentes pressões, roçar de lábios e encontro de línguas. Quando a boca e a língua passeiam por regiões do corpo da parceira, são produzidas reações de excitação, arrepios, contrações e relaxamento na pele e nos músculos.

Lóbulos das Orelhas:
Suas terminações nervosas os tornam bastante sensíveis. São acariciados com as pontas dos dedos e com a língua, que por sua umidade e facilidade de variar de temperatura mediante consumo de produtos gelados ou quentes, proporciona sensações agradáveis entre as parceiras.

Pescoço e Nuca: 
Assim como outras zonas de prazer, o pescoço contém diversas terminações nervosas. Por ser um ponto de relaxamento, a nuca é uma das partes mais estimuláveis quando acariciada suavemente. Acariciar o pescoço e a nuca resulta na mulher uma reação prazerosa que se distribui pelo corpo. A nuca transmite uma sensação de confiança a quem recebe a carícia e ternura a quem proporciona.

Axilas: 
Podem exercer atração por estarem depiladas ou não. Próximas aos seios, ao pescoço e à nuca, constituem uma rota natural no jogo de carícias, beijos e abraços.

Umbigo e Abdômen: 
Permitem uma série de sensações sexuais, quando tocados pelos lábios , língua, mãos e pés. O grau de excitação aumenta na medida em que há aproximação do púbis.

Nádegas:
Provocam atração da parceira e são fonte de prazer quando beijadas, lambidas, beliscadas, mordiscadas e apertadas. Proporcionam prazer a quem faz e a quem recebe as carícias.

Coxas: 
Beijos e massagens em toda sua extensão, sobretudo no lado interno (próximo à vulva) e posterior (próximo à dobra das nádegas) causam sensações agradáveis e excitantes. A carícia nessa região é considerada pelas mulheres uma preliminar fundamental para o sexo oral.

Tornozelos, Panturrilhas e Pés:
Os pés possuem conexões nervosas com o resto do corpo, e quando estimulados, por beijos e toques, podem trazer sensações prazerosas que se distribuem as outras áreas. Os dedos dos pés são particularmente sensíveis e proporcionam excitação sexual tanto para quem recebe a carícia como para quem a faz como lambê-los, chupá-los e fazê-los passear pelo corpo da parceira, tocando os seios e a vagina.

Ânus: 
A área externa do ânus é altamente estimulável, pois sua origem ectodérmica é a mesma à do clitóris. Possui terminações nervosas procedentes de regiões cerebrais do prazer e orgasmo. Pode ser estimulado em seu entorno, com beijos e toques com os dedos. A penetração com dedos ou “consolo” é excitante para algumas mulheres, mas outras acham desagradável.

Períneo: 
Segmento localizado entre a vagina e o ânus, o períneo é uma das áreas mais erógenas do corpo da mulher. A excitação se dá por beijos, pela língua ou pela mão espalmada fazendo pressão com massagens ritmadas (cobrindo os lábios externos).

Púbis: 
A proximidade com a vulva proporciona grande excitabilidade à mulher quando o púbis é beijado e acariciado com as mãos, os pés ou os seios da parceira. A estimulação ritmada do púbis aumenta a irrigação sangüínea da vulva e do clitóris.

Seios e Mamilos: 
Os mamilos e suas auréolas são muito sensíveis ao toque, de forma que acariciá-los, massageá-los, apertá-los, mordiscá-los, beijá-los suavemente e pousar o rosto entre eles é muito excitante. À medida que os seios são estimulados, os mamilos ficam eretos e a glândula mamária torna-se mais rija.

Lábios Externos e Internos: 
Os lábios genitais são muito sensíveis, em especial a superfície interna, na abertura da vulva. Tocar suavemente com movimentos regulares para cima e para baixo ou para as laterais, deslizar a língua seguindo um ritmo ou beijá-los seguidamente produz grande excitação na parceira. Adotando a posição conhecida por 69 esta troca de carícias é mútua.

Clitóris: 
Por ser rico em terminações nervosas, quando manipulado com os dedos ou com a língua , há grande sensação de prazer. Deve ser estimulado com suavidade, destreza e sem precipitação, isto é, não estimular o clitóris antes de outras carícias nas zonas erógenas. Para tornar a sensação mais agradável, procurar lubrificar o clitóris da parceira com saliva ou secreção vaginal para aliviar o atrito. Os movimentos circulares e vibratórios são considerados os melhores para obtenção do orgasmo clitoridiano. Para o movimento circular, apóiam-se os dedos sobre o clitóris fazendo movimentos suaves e constantes. Para os movimentos vibratórios, coloca-se a mão sobre a área púbica fazendo-a vibrar com rapidez, tocando ao mesmo tempo o clitóris com os dedos

Ponto G:
Seu mecanismo que leva à excitação ainda não é bem conhecido, porém é uma área que provoca grande prazer na mulher. Foi descrito abaixo do osso púbico na parede anterior da vagina, mais próximo de sua abertura que o colo do útero. O ponto G é alcançado e estimulado na prática sexual ao se introduzir toda a extensão do dedo indicador ou médio na vagina que então explora seu interior até que a parceira indique em que ponto sente maior prazer . As parceiras devem buscar a posição sexual mais favorável para atingir este ponto. 

Orgasmo



O que é o Orgasmo?
O orgasmo é a conclusão do ciclo de resposta sexual que corresponde ao momento de maior prazer sexual. O orgasmo é caracterizado por intenso prazer físico, controlado pelo sistema nervoso autônomo, acompanhado por ciclos de rápidas contrações musculares nos músculos pélvicos inferiores, que rodeiam os órgãos sexuais e o ânus, sendo frequentemente associados a outras ações involuntárias, como espasmos musculares em outras partes do corpo, um sensação geral de euforia e, com freqüência, vocalizações.


Benefícios do Orgasmo
O orgasmo, por fabricar, endorfinas, ajuda o sistema imunológico a se proteger melhor, o que é importante nesse período de gripe. Além, disso, tem benefícios para quem tem problemas de hipertensão, para quem é estressado, pra quem tem compulsões. Ajuda a relaxar o corpo.

Saiba o que a endorfina faz por seu corpitcho:

-Alívio das dores [endo = interno / fina = morfina (analgésico)].
-Melhoria do humor.
-Aumento da disposição física e mental.
-Efeito antienvelhecimento remove os radicais livres.
-Melhoria da memória
-Aumento da resistência.
-Melhoria do sistema imunológico
-Bloqueiam as lesões dos vasos sanguíneos.

O clitóris
O clitóris existe por um único propósito: dar satisfação sexual. Como tem mais terminações nervosas (são cerca de 6 mil!) do que praticamente qualquer outra parte do corpo, é a principal fonte de prazer para a maioria das mulheres.

Frigidez
A frigidez, na imensa maioria dos casos, é um problema psicológico: traumas, assédio sexual na infância, questões religiosas ou morais. A pessoa tem que primeiro resolver esses problemas, para depois ser tocada e através do toque tentar atingir o orgasmo. Mas só depois de resolver o problema.

Orgasmo Feminino X Orgasmo Masculino
Para as mulheres, o orgasmo é um período mais extenso de sensação de prazer, pontuado por alguns picos de prazer (muitas vezes chamado de orgasmo múltiplo), mais intenso que nos homens. Nas mulheres pode haver contrações musculares que causam expulsão de líquido através da vagina, caracterizando a ejaculação feminina. É um período que grande relaxamento e queda da pressão arterial, devido à liberação da Prolactina. Além de redução, temporária, das atividades do córtex cerebral.

O orgasmo da mulher é muito mais amplo que o do homem, que é um orgasmo mais focado. Á mulher acaba tendo um nível de satisfação muito maior que o dos homens, por isso que à medida que ela começa a ter orgasmos, se satisfaz mais rapidamente e entra no período refratário mais rapidamente.

Orgasmos múltiplos
Orgasmos múltiplos ocorrem em alguns casos onde a mulher não tem um período de refração, ou ele é muito curto e, portanto, experimenta-se um segundo orgasmo logo após o primeiro; algumas mulheres podem até ter uma seqüência de orgasmos consecutivos. Para algumas mulheres, o clitóris e os mamilos ficam muito sensíveis após o clímax, ocasionando que estimulações adicionais possam ser dolorosas. Inspirações profundas, respiração rápida e continuação da estimulação podem ajudar a diminuir esta excitação.

Orgasmo espontâneo
O orgasmo pode ser espontâneo, parecendo que ocorrem sem haver prévia estimulação direta. Os primeiros relatos deste tipo de orgasmo provêm de pessoas que tiveram lesões da medula espinal (SCI). Embora a SCI muitas vezes leve à perda de certas sensações e a alterações da auto percepção, uma pessoa com esta perturbação pode não estar privada de sexualidade, como estimulações sexuais e desejos eróticos.
Também se discute que algumas determinadas drogas antidepressoras podem provocar o clímax espontâneo como um efeito colateral.

Orgasmo vaginal
A "teoria dos dois orgasmos" (a crença de que no sexo feminino há um orgasmo vaginal e um orgasmo clitorial) foi criticada por feministas, como Ellen Ross e Rayna Rapp como uma "clara percepção masculina do corpo feminino".

 O conceito de orgasmo de natureza meramente vaginal foi postulado pela primeira vez por Sigmund Freud. Em 1905, Freud argumentou que o orgasmo clitorial era um fenômeno que ocorria em adolescentes, e após atingir a puberdade a resposta adequada das mulheres maduras mudava para o orgasmo vaginal. Embora Freud não tenha fornecido quaisquer provas para esta suposição básica, as conseqüências de teoria foram muito elaboradas, em parte porque muitas mulheres se sentiram inadequadas quando elas não conseguiam atingir orgasmo através da relação vaginal que envolveu pouca ou nenhuma estimulação clitorial.

Em 1966, Masters e Johnson publicaram o pivô da investigação sobre as fases de estimulação sexual. Seu trabalho incluiu homens e mulheres, e ao contrário de Alfred Kinsey anteriormente (em 1948 e 1953), havia tentado determinar as fases fisiológicas que ocorriam antes e depois do orgasmo.

Um dos resultados de Masters e Johnson foi a vinculação da idéia de que o orgasmo vaginal e clitorial seguiam nas mesmas fases das respostas físicas, mas também argumentaram que a estimulação clitoridiana é a principal fonte dos orgasmos.

Recentemente foi descoberto que o comprimento do clitóris estende-se para dentro do corpo, ao redor da vagina complicando as tentativas de distinguir o orgasmo clitorial dos vaginais.

Mais recentemente, a urologista Australiana, Dr. Helen O'Connell, utilizando a tecnologia MRI notou que existe uma relação direta entre as crus clitóris (crura ou pernas ou raízes do clitóris) e do tecido erétil do bolbo clitorial e corpo, e distais uretra e vagina. Ela afirma que esta relação de interligação é a explicação fisiológica para o Ponto G e a experiência do orgasmo vaginal, tendo em vista que há a estimulação das partes internas do clitóris durante a penetração da vagina.

Orgasmo anal
O orgasmo anal é um orgasmo originário da estimulação anal, como a de um dedo inserido ou um brinquedo erótico.

Orgasmo mamário
Um orgasmo mamário é um orgasmo feminino que é criado a partir da estimulação das mamas de uma mulher. Nem todas as mulheres conhecem essa sensação de quando os seios são estimulados, no entanto, algumas mulheres afirmam que a estimulação da área da mama durante o ato sexual e as preliminares, ou apenas o simples fato de terem seus seios acariciados, cria de ligeiro até a um intenso orgasmo.

Crê-se que um orgasmo ocorra, em parte, por causa do hormônio oxitocina, que é produzida no organismo durante a excitação e estimulação sexual e foi demonstrado que a oxitocina é produzida quando um dos mamilos é estimulado e torna-se ereto.

Orgasmo simultâneo
O orgasmo simultâneo (também designado por orgasmo mútuo) é um clímax alcançado pelas parceiras sexuais, ao mesmo tempo, durante o ato sexual.

Como ter certeza que cheguei ao orgasmo? 
Sensações gostosas. Isto é o que muitas mulheres falam ao descrever o que poderia ser um suposto orgasmo. Mas ele é mais do que isso. O orgasmo é o ápice do prazer, ou seja, o que chamamos de clímax. Quem sentiu sabe que já teve um e quem tem dúvidas se já teve ou não pode quase ter a certeza de que nunca teve.

Não há como descrever de maneira corretíssima o que as mulheres sentem na hora do clímax, orgasmo ou gozo, como queiram, mas fizemos um roteiro básico para tentar esclarecer como o orgasmo se manifesta:

1. Os bicos dos seios ficam endurecidos.
2. Automaticamente, a vagina e o útero se contraem.
3. A vagina fica mais lubrificada.
4. Então, a vagina vai se contraindo, contraindo...
5. Aí vem o orgasmo. Ele não dura mais que alguns segundos, mas é arrebatador e dá para saber que é "ele”.
6. Depois, a vagina relaxa e sofre pequenas contrações involuntárias.
7. Seu corpo fica mole, quase que anestesiado. Uma espécie de torpor, como diriam os poetas.

Masturbação




Apesar de tudo o que lhe contaram quando você era pequena e de todos os tabus que o ato possa produzir, masturbar-se é um ato natural e faz parte de uma vida sexual normal e saudável. Sozinha, ou com sua parceira, masturbar-se ajudará você a conhecer melhor seu próprio corpo e suas preferências.

Se você precisa de mais razões para quebrar os tabus e desfrutar esses prazeres, nós lhe damos não uma, mas dez delas:

1 - A masturbação permite explorar o próprio corpo e descobrir as sensações, gestos e carícias que mais nos excitam. Você passa a conhecer melhor suas necessidades sexuais e a melhor maneira de satisfazê-las, desfrutando com sua parceira.

2 - A prática da masturbação tem um efeito relaxante tanto físico como emocional. O prazer libera as tensões surgidas a partir dos impulsos sexuais e ajuda a dormir, sem necessidade do uso de soníferos.

3 - Conhecer a si própria permite ter uma atitude mais lúcida e crítica a respeito do sexo. Você pode ter orgasmos mesmo que não tenha uma parceira, mas vai aprender a distinguir o sexo do amor.

4 - Se você não tem uma parceira fixa, pode sentir necessidade de deitar-se com qualquer pessoa para suprir suas necessidades sexuais. Ou descarregar a tensão comendo barras de chocolate. Ou ainda, masturbar-se.

5 - Durante a masturbação, você pode se concentrar em seu próprio prazer, sem ter que se preocupar com o prazer de sua parceira.

6 - Se você sofre de alguma disfunção sexual, como a anorgasmia (dificuldade em chegar ao orgasmo), a masturbação pode ajudar a solucioná-la.

7 - Masturbar-se com freqüência vai ajudar-lhe a obter mais orgasmos e com mais facilidade.

8 - O orgasmo aumenta a circulação sangüínea, combate o estresse e aumenta a luminosidade da pele. Praticar a masturbação, portanto, faz bem para a saúde e para a aparência. Também ajuda a fortalecer os músculos da pélvis.

9 - É cientificamente provado que quem pratica a masturbação tem uma vida sexual mais plena, mais sadia e mais ativa por mais tempo.

10 - Não há nada errado em dar um prazer a si mesma!

A Penetração



A penetração vaginal é um paradigma de consumação da relação sexual, se considerada a partir do modelo hegemônico heterossexual. Visto deste modo, o prazer e o orgasmo seriam impossíveis, se o pênis estivesse ausente do ato sexual. 
Entre as mulheres lésbicas, geralmente a penetração vaginal não é uma etapa obrigatória na relação sexual e, quando ocorre, é feita por meio de dedos, dildos e vibradores. Há mulheres que gostam desta prática, outras que não toleram ser penetradas e outras que sentem grande excitação por penetrar a companheira, mas não levam em conta que isso possa ser desagradável à parceira. É importante que as namoradas conversem a respeito, se surgir a vontade de ter esta experiência, pois se uma ou ambas nunca tiveram uma relação com penetração pode haver insegurança quanto a decepcionar a companheira, medo de sentir dor e algumas chegam a questionar a própria orientação sexual se houver o orgasmo. Conhecer o que cada uma gosta na cama e lançar-se a inovações com absoluta cumplicidade e confiança diminui a possível tensão que com naturalidade surge frente a novas experiências, e proporciona que esta prática seja vivida com tranqüilidade (ou de comum acordo abandonada), do mesmo modo que outras carícias íntimas, posições sexuais e o sexo oral.
Quando há penetração na relação sexual entre mulheres, geralmente é precedida por muitas carícias , sussurros , abraços , beijos , brincadeiras eróticas, massagens por todo o corpo e sexo oral . Para algumas mulheres, isto ajuda a relaxar e deixa a vagina bem lubrificada para que a penetração seja mais prazerosa. Outras preferem que a penetração seja feita antes do sexo oral, pois assim receberiam mais estímulo e conseguiriam um orgasmo clitoriano prolongado e mais satisfatório. Cada casal descobre em sua intimidade qual o melhor momento para a penetração.
Na penetração a companheira pode utilizar um ou mais dedos, um dildo ou um vibrador.
Qualquer que seja o meio empregado, é importante lubrificá-lo com um produto à base de água (como o KY) que não irrita a vagina nem a boca da parceira quando esta passar ao sexo oral.
O casal deve estar ciente que a prática de penetração só é segura se for utilizado um método de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Uma parceira infectada por DST pode transmiti-la para outra parceira se esta tiver uma lesão no dedo ( corte , sangramento de cutícula ) que introduzir na vagina . Por sua vez, dildos e vibradores são de uso individual e nunca devem ser compartilhados (introduzidos nas vaginas, ânus e nas bocas das parceiras), pois transportam fluídos vaginais e bactérias do ânus (usá-los com preservativos, que são trocados se forem utilizados por outra companheira ou se passar da vagina para o ânus). Assim, para a preservação da saúde das mulheres, é totalmente indicado que na penetração seja utilizada luva de látex tipo cirúrgica ou preservativo feminino. A colocação da luva ou do preservativo é uma oportunidade para as parceiras criarem um momento de descontração, em que uma coloca na outra, entre brincadeiras e carícias. Lembrar também que as unhas devem estar curtas e lixadas para não rasgar a luva ou o preservativo, ou ferir a vagina da parceira. Finalmente, uma dica importante: nunca utilizar a luva que penetrou na vagina para penetrar no ânus ou vice-versa, pois bactérias que causam doenças podem ser transportadas dessa forma.
A penetração será mais prazerosa se a parceira estiver bem relaxada. Boca e mãos da parceira que fará a penetração percorrem o corpo da companheira, exploram suas sensações, massageiam a pele, brincam em suas coxas e acariciam sua vulva. A parceira pode iniciar pelo sexo oral e lentamente percorrer com os dedos a vulva da companheira, o contorno dos lábios internos e externos, a entrada da vagina e o clitóris. A partir da base da vulva, onde está o períneo, desliza o dedo indicador ou médio lubrificado em direção à vagina e este encontrará o orifício por onde entrará. Caso haja dificuldade de conduzir o dedo até a vagina, por timidez, ansiedade, medo de machucar, a parceira pode pedir que a companheira a guie com a mão para achar o local correto.
Nas mulheres que não conheceram esta prática sexual, é indicado que a parceira inicie com um dedo e conforme a vagina e a pelve relaxem mais dedos podem ser introduzidos. Se aquela que for penetrada sentir algum incômodo, deve orientar a companheira para ir com mais calma, menos força, ou afastar o dedo com delicadeza e falar sobre o que sente sobre o que gostaria se precisa estar mais relaxada ou se é uma experiência que não lhe agrada levar adiante naquele momento.
Ao introduzir um dos dedos é possível que a vagina se feche em torno dele, pois sua abertura depende do nível de excitação e do ciclo menstrual. Nas primeiras penetrações costuma-se introduzir os dedos paulatinamente, em vai-e-vem, até a vagina ceder e acomodá-los em toda a sua extensão. Movimentar o dedo em círculos ou para frente e para trás no interior da vagina faz com que esta se acomode e aumente sua abertura. Mas pode acontecer que a cavidade seja ampla e a introdução de dois ou três dedos seja mais satisfatória. Nos encontros seguintes as parceiras podem preferir iniciar com três ou quatro dedos ao descobrirem como a experiência lhes resultou prazerosa.
Quando os dedos são introduzidos começam a explorar o interior da vagina. Movimentam-se ligeiramente para frente e para trás, alternando entre rapidez e lentidão, suavidade e pressão . Algumas mulheres preferem que os dedos não se movam dentro da vagina e que seu clitóris seja estimulado por outra mão da parceira; outras gostam que a parceira cruze ou dobre os dedos para usufruírem de todas as sensações possíveis.
Diferentes posições das parceiras na cama também ajudam na melhor penetração. Uma almofada pode ser colocada sob os quadris da parceira a ser penetrada para que os dedos deslizem facilmente e atinjam o máximo do interior da vagina. Outras preferem ficar “de quatro” e ser penetrada por trás pela companheira. Apoiar a parte de trás das coxas sobre as coxas da parceira é outra posição bem favorável. Cada casal experimenta as diferentes alternativas e elege aquelas que lhe pareça mais adequada. Os dedos fazem movimentos largos inclinados para frente de modo que estimulem a parte superior da parede vaginal em direção ao ponto G. Vários movimentos e ritmos dos dedos possibilitam descobrir em quais locais da entrada da vagina ou do útero são mais prazerosos para a parceira. Ao encontrar o ponto mais sensível de todos, a estimulação deve se concentrar nele. A observação da reação do corpo da companheira (movimento da pélvis, das pernas, braços, gemidos) é um indicador de estar seguindo pelo caminho certo. Procurar sincronizar o movimento dos dedos com as contrações vaginais da companheira , deslizando, apalpando, pressionando e golpeando levemente até que os dedos estejam completamente no interior da vagina. Muitas mulheres têm mais prazer se, ao mesmo tempo da penetração, sua companheira acaricia os seios, o abdômen, o púbis e o clitóris com a outra mão.
Durante a penetração algumas mulheres preferem que a intensidade aumente de forma gradual , enquanto outras preferem uma entrada firme com movimentos vigorosos que vão suavizando até estabilizar no ritmo e pressão que lhes agrade. Quando a parceira que faz a penetração tem dúvidas sobre o que sua companheira gosta, se mais lento, mais rápido, mais profundo, com mais dedos, é melhor perguntar, sem cessar os movimentos.
O orgasmo pode ocorrer durante a penetração, sobretudo se o clitóris também for manipulado. Porém muitas mulheres referem que o melhor orgasmo é aquele feito por sexo oral, após a penetração dos dedos da parceira. 

Sexo Anal



O sexo anal é conhecido por anilinctus (lamber o ânus com a língua) e por penetração anal que, entre as mulheres é feita com um ou mais dedos ou “brinquedos” sexuais (os mais usados são os “buttplugs”, pois seu formato permite melhor encaixe no ânus e não há risco de se perder em seu interior). Há mulheres que não apreciam esta prática, mas outras adoram.
Alguns casais sentem maior inibição, quando uma parceira revela o desejo de penetrar a companheira pelo ânus ou ser penetrada, pois ainda persiste a associação com a dor, com a falta de higiene, com um procedimento invasivo e a dúvida se esta experiência de fato causa prazer. Como outras práticas sexuais, esta pode ser ou não satisfatória. Além da preferência individual, o sucesso do sexo anal dependerá de como for feito e da grande lubrificação do ânus e do reto da parceira.

Muitas pessoas acham estranho que seja possível sentir prazer ou oferecer prazer pela manipulação do ânus. Porém, o ânus é um local quente, profundo e acolhedor, razões pelas quais não há motivo para medo. Em geral a preocupação está relacionada à liberação de resíduos fecais na parceira ou pela parceira. É possível que isto aconteça, portanto é recomendado “ir ao banheiro”, aplicar uma ducha no reto e a parceira sempre utilizar luvas de látex (que não podem ser reutilizadas em outro local do corpo).
Do mesmo modo que a penetração vaginal é fundamental que a parceira a ser penetrada no ânus esteja bastante relaxada e excitada. Sempre proceder às carícias preliminares, ao toque por todo o corpo, às massagens, aos abraços e beijos. Há parceiras que preferem a penetração anal antes do sexo oral e outras que a preferem depois.

Aquela que nunca experimentou a penetração anal pode explorar a si mesma antes da relação com a parceira. Basta colocar lenta e pausadamente um ou dois dedos bem lubrificados dentro do ânus e sentir a resistência e a complacência das paredes internas. Pesquisar o que gosta e o que não gosta na auto-estimulação faz com que a mulher oriente melhor a mão da parceira.

Antes de fazer a penetração anal na namorada é bom massagear o entorno do ânus com os dedos lubrificados ou a mão espalmada. A carícia na região dá início ao processo de relaxamento que tornará a introdução do dedo mais fácil e permitirá observar como a parceira reage à manipulação anal. Proteger os dedos com uma luva de látex ou o ânus com preservativo ou fragmento de lençol cirúrgico previne o contato com resíduos fecais ou bactérias transmissoras de doenças.

A melhor posição para a penetração anal ou para o anilinctus é aquela que for mais confortável para o casal. Há mulheres que preferem ficar de cócoras, “de quatro”, de lado ou de bruços com os quadris apoiados nas coxas da parceira.

Quando for a primeira penetração da parceira, usar apenas um dedo, que deverá estar bastante lubrificado (com gel KY), e introduzi-lo bem lentamente. Cuidar para que as unhas estejam curtas e lixadas para não rasgar a luva ou o preservativo e ferir a parceira. Quando tiver introduzido cerca de metade do dedo, dar uma parada para que a parceira se acostume com a sensação . Neste momento é possível sentir que os músculos empurram o dedo para dentro. Se isto ocorrer, seguir introduzindo com cuidado; se o dedo retroceder por movimento dos músculos da parceira, deve ser retirado e a penetração reiniciada. Jamais o dedo deve ser forçado para dentro, pois em geral causa uma sensação desagradável e, se não houver habilidade, poderá resultar em alguma lesão. Daí a importância de sentir os movimentos da parceira e o quanto ela está relaxada. Ao notar que algo não vai bem na penetração, que a namorada está desconfortável, tensa ou não reage, perguntar o que está havendo, se está gostando e se deve continuar .

Deve-se iniciar a penetração anal com um ou dois dedos mesmo que as parceiras saibam que o ânus comportaria outros mais ou um dildo. Isto porque aquela que penetra vai se familiarizando com a textura, formato e profundidade do reto, e aquela que penetra pode estar tensa e no momento não desenvolver toda a elasticidade de que é capaz . Na medida em que o ânus aceite a introdução do(s) dedo(s), são iniciados os movimentos de vai-e-vem, para cima e para baixo e circulares . É um bom momento para que as namoradas verbalizem como está sendo essa experiência.

Também pode ocorrer de uma parceira ser experiente em penetração anal e a namorada esteja penetrando pela primeira vez. A mais experiente pode guiar a iniciante nas técnicas que conhece.
Conforme se adquire confiança em penetrar e ser penetrada, é possível que surja o desejo de experimentar com mais dedos ou com um dildo ou “buttplug”, sempre cuidando da lubrificação e em deixar a parceira à vontade.

Sexo Oral



A prática do sexo oral entre mulheres é conhecida por cunnilingus (do latim cunnus = vulva; e lingere = chupar, lamber); na gíria lésbica é referido como 69 quando feito simultaneamente, “inalação” e ”banho de língua”. Entre as parceiras, esta é a principal prática para obter o orgasmo . Como outras técnicas sexuais, o sexo oral é prazeroso se a pessoa gostar de fazer, de receber ou de fazer e receber. 

É fundamental que o sexo oral seja praticado de forma segura, isto é, as parceiras devem usar preservativos femininos. Doenças sexualmente transmissíveis, Aids, herpes, hepatite, podem ser transmitidos pelos fluídos vaginais e secreções da menstruação. É absolutamente recomendado não fazer sexo oral durante o período menstrual, como medida de sexo seguro.

Há mulheres que têm dificuldade de fazer sexo oral na parceira, por timidez, por falta de intimidade, por não sentir atração pela companheira ou por bloqueio social / psicológico de experimentar o órgão sexual de outra mulher (por seu gosto, cheiro ou aparência). Esta dificuldade é possível de ser superada por meio de carícias preliminares, diminuição da tensão, jogos de excitação, crescimento da confiança entre as parceiras, conhecimento do próprio corpo e do da parceira, conversas sobre o que gostam e o que não gostam e o porquê, e respeito ao tempo necessário à parceira relutante.

O sexo oral é uma via privilegiada para obtenção do orgasmo, mas para a maioria das mulheres não é o começo de tudo, assim como o orgasmo não é o essencial. Ao contrário, estimular diretamente o clitóris, sem carícias anteriores em outras partes do corpo, não permite a lubrificação e excitação adequadas que tornam agradável a manipulação clitoridiana. Sem lubrificação há maior atrito e o toque pode resultar doloroso ou carente de sensação prazerosa.

Antes de iniciar o sexo oral, geralmente as parceiras exploram as zonas erógenas mutuamente. Toques e beijos nas coxas, nádegas, virilhas e púbis aumentam a confiança, a intimidade e o estado de excitação. Percorrer com os dedos ou com a língua a região do púbis e a parte interna das coxas abre caminho para beijar sobre os lábios externos e, depois, com a língua, iniciar a exploração da vulva.

Há mulheres que preferem manter os pêlos pubianos e outras que optam pela depilação total. Por sua vez, há mulheres que preferem que suas parceiras mantenham os pêlos e outras que se sentem mais confortáveis no sexo oral se a parceira os depilar. Não há uma diferença de qualidade no sexo oral pela presença ou ausência de pêlos, mas é importante um entendimento entre as parceiras para que ambas tenham uma experiência agradável. A higiene íntima também não depende da ausência de pêlos. Basta lavar a região com água e sabão, havendo pêlos ou não.

Grande quantidade de pêlos pubianos pode ocultar os lábios internos e o clitóris, dificultando o acesso da parceira. Neste caso, pode-se iniciar uma brincadeira erótica durante o banho, quando a parceira que fará o sexo oral utiliza uma tesoura sem ponta e corta os pêlos o suficiente para revelar a região central da vulva. Outras mulheres preferem manter os pêlos, e a parceira os afasta com dedos e língua para deixar o clitóris e a vagina bem expostos. Por último, a parceira que receber o sexo oral, poderá ajudar a companheira, afastando os pêlos com seus próprios dedos.

A melhor posição para o sexo oral é aquela que proporcione conforto às parceiras. É feito com uma das parceiras deitada ou sentada e a outra em frente entre suas coxas; na cama, fazendo simultaneamente, uma por cima e outra por baixo em direções contrárias; uma parceira em pé e outra postada à sua frente de joelhos (conhecida como “21”); uma parceira na chamada posição “de quatro” e outra abaixo dela ou atrás; e outras variações que agradem a ambas.

O sexo oral não se limita à fricção do clitóris. Toque, sucção e beijos por toda a vulva são muito excitantes para quem faz e para quem recebe. Pode-se soprar sobre a vulva, que tem um efeito relaxante e ajuda a dissipar possíveis odores naturais. Os lábios internos e externos devem ser beijados, mordiscados, lambidos e chupados, com intensidade e ritmo que mais agradem a companheira. O períneo é região a ser beijada ou lambida. Prática bastante prazerosa é quando a parceira passa a língua em movimento contínuo desde o períneo até o clitóris, abrangendo toda a vulva.

A língua também pode penetrar na vagina. A profundidade da penetração dependerá do tamanho e flexibilidade da língua e do tamanho e forma da vulva. As parceiras devem buscar a melhor acomodação para tirar maior proveito desta prática, como colocar uma almofada sob os quadris ou apoiar as pernas sobre os ombros da parceira com os quadris bem elevados para que a parceira tenha o acesso facilitado à vagina. Ao colocar a vagina sobre a boca da parceira, procurar não apoiar as coxas sobre o rosto dela, pois pode provocar sufocamento ou lesão facial. Durante a penetração, a língua faz movimentos rijos de vai-e-vem e circulares no interior da vagina, em ritmos alternados de lento a rápido. Enquanto a língua penetra a vagina, é possível que os lábios friccionem o clitóris, dependendo da constituição física das parceiras. Se isto não for possível, usar um dedo para estimular o clitóris, enquanto faz a penetração.

Na parte superior da vulva, onde se unem os lábios internos, localiza-se o clitóris . Ele pode ser proeminente devido à anatomia da parceira, ou ser proeminente por existir um estado de excitação, ou manter-se recolhido entre os lábios internos. Ao explorar a vulva, a parceira encontra o clitóris ao deslizar a língua em direção à junção dos lábios internos e sentir uma protuberância lisa e arredondada. O clitóris pode ter vários tamanhos quando em repouso, como de um pequeno grão, 0,5 a 1 cm ou mais. Quando excitado, há maior irrigação sangüínea e seu tamanho aumenta.

A língua da parceira faz movimentos no clitóris, no início lentos e suaves, para cima e para baixo, para a direita e para a esquerda, em círculos, de modo constante e vai variando a pressão conforme a reação da companheira . De acordo com a preferência da parceira, o clitóris pode ser sugado ou lambido, ou haver uma combinação de sugar e lamber. A reação da parceira que tem seu clitóris excitado permite que a outra saiba se está tocando o local corretamente e se os movimentos e pressão da língua estão satisfatórios. Se a parceira tiver dúvidas de estar proporcionando prazer à companheira pode perguntar a ela, cuidando para manter as carícias a fim de não esfriar o clima.

Além da língua, os lábios são excelentes estimulantes do clitóris, tanto para sugá-lo como para prendê-lo e permitir que a ponta da língua o acaricie. Iniciar um movimento vibratório com os lábios sobre a vagina e lentamente subir em direção ao clitóris. Se utilizar a língua ou os lábios, sempre cuidar para que os dentes não firam a vulva da parceira.

Cada casal descobrirá quais as técnicas que melhor o satisfaz. É importante experimentar e inventar as variações do sexo oral, mas atentar que passar rapidamente de uma técnica a outra, pode interromper o ciclo de orgasmo da parceira. A percepção das reações entre as parceiras é o melhor meio de saber se estão seguindo pelo caminho mais prazeroso para ambas. Saber o que uma parceira deseja sexualmente leva algum tempo e o exercício das técnicas pode levar bons minutos até o gozo.

Várias são as formas de fazer o sexo oral e várias são as formas de reação da parceira. É possível que a parceira desfrute o momento em silêncio e quietude, ou com gemidos, palavras, contrações musculares, suores, movimentos de braços, mãos e pernas, carícias nos cabelos e ombros da parceira, etc. Sinais indicativos de que a parceira está chegando ao orgasmo durante o sexo oral são em geral: respiração rítmica e acelerada, sussurros e gemidos, contração da pélvis, mãos apertadas, crescimento do clitóris e lubrificação vaginal. Estes sinais orientam a parceira que faz o sexo oral a persistir na técnica que estiver empregando, pois colocou a parceira a um passo do orgasmo.

Nem todas as mulheres chegam ao orgasmo apenas com técnicas de estimulação. Algumas necessitam que a estimulação seja feita de modo rápido, crescente e com firmeza; outras preferem suavidade e um ritmo moderado. Poderão, assim, chegar ao orgasmo em menor ou em maior tempo.

É comum que naquelas mulheres que preferem uma estimulação lenta, sintam a necessidade de ter o ritmo acelerado quando se aproxima a hora do gozo. Já nas mulheres que preferem a estimulação mais vigorosa, podem perder a sensibilidade no clitóris em poucos segundos. Por isso, é muito importante que as parceiras conversem sobre o ritmo, a força e profundidade da estimulação para que nenhuma fique frustrada.

Em um primeiro encontro, é normal a expectativa das parceiras quanto a fazer bem o sexo oral e fazer gozar a companheira. Ambas desconhecem as preferências uma da outra e o tempo que necessitam para o orgasmo. Talvez não haja orgasmo. O importante é o encontro, a troca, o carinho, o conhecimento e o grande prazer que se proporcionaram. Também nas relações entre mulheres há a supervalorização do orgasmo, como se, sem ele, não houvesse relacionamento sexual. Nos casais unidos há vários anos também há variações no desenvolvimento e desfecho do ato sexual. Os orgasmos podem alternar em rápidos, lentos ou não acontecerem. É natural que aquela que faz o sexo oral e aquela que o recebe nem sempre mantenham a mesma performance.

A estimulação oral requer empenho por vários minutos. Quando a mulher se cansa de movimentar a língua, pode alternar para a movimentação dos lábios. Quando a mandíbula estiver exausta, a parceira pode substituí-la por movimentos com a cabeça. No caso de cansar os lábios e a língua, a parceira pode fazer uso dos dedos, não interrompendo a estimulação; isto é feito colocando o dedo na vulva ao lado da língua, aproveitando para umedecê-lo e iniciar o movimento que a língua vinha fazendo. A estimulação segue com o dedo enquanto a língua descansa por um ou dois minutos.

Depois é só retornar a língua ao lado do dedo e retirar este. Caso estas manobras não sejam possíveis, a parceira pode estimular ao máximo com dedos ou língua e, quando souber que o orgasmo se aproxima, pedir à companheira que termine ela mesma pela masturbação, enquanto recebe beijos e carinhos.

A busca por técnicas que prolonguem o orgasmo é outro jogo erótico bem-vindo às parceiras. Uma destas técnicas é pousar com firmeza os lábios ou a língua, cessando os movimentos, sobre o clitóris quando a companheira estiver iniciando o orgasmo. Esta pressão exercida sobre o clitóris tende a prolongar o orgasmo e, após ocorrer, e as duas parceiras tiverem disposição, permite reiniciar a estimulação para o segundo orgasmo. Caso a parceira goste de orgasmos múltiplos, sua companheira pode descansar alguns minutos entre o reinício das estimulações para se recuperar. Durante esse tempo ambas dão seguimento às carícias e beijos para manter a estimulação.

O primeiro orgasmo não é uma obrigação; o segundo ou terceiro também não. Se houve o primeiro orgasmo e ambas desejam tentar o segundo, basta seguir a estimulação oral. A parceira que recebe o sexo oral sentirá se está a caminho do segundo orgasmo. Na eventualidade deste não ocorrer, chama a companheira para um abraço, para deitar-se sobre ela e ambas descansarem.

E então chega a hora da parceira que recebeu o cunnilingus fazer o mesmo na que praticou (se não optaram pelo ¨69¨). Algumas mulheres gostam de receber, mas não gostam tanto de fazer. Uma conversa ajuda a esclarecer o porquê dessa preferência e o investimento na intimidade, confiança e brincadeiras eróticas pode transpor esse bloqueio. Há, no entanto, parceiras que convivem bem dessa forma. Quando ambas gostam de fazer e receber, o entendimento na cama define quem fará primeiro. Há mulheres que ficam cansadas se fizerem primeiro sexo oral na parceira e preferem chegar antes ao orgasmo. Outras preferem fazer primeiro o sexo oral na parceira para aumentar a excitação e só depois gostam que a companheira toque em sua vulva. 

A Primeira Vez!

Se você decidiu experimentar fazer sexo com uma mulher pela primeira vez você obviamente está subindo pelas paredes de nervosismo, e com muitas dúvidas. Afinal, como se faz sexo com outra mulher? O que eu faço na hora H? O que eu vou sentir afinal na minha primeira vez com outra mulher?

Isso tudo é muito normal. Há não ser que você seja uma reencarnação da Shane que já nasceu sabendo, ou que você tenha uma mãe lésbica e expert no assunto ou amigas lésbicas prontas para ajudar. Mas geralmente a cena é a seguinte: a mãe é hetero, as amigas são heteros e você talvez já tenha feito sexo com homens e nunca com mulheres, ou talvez nem com homem.
É provável que esteja ansiosa e que esteja pensando no que deve ou não deve fazer. A primeira vez é sempre normal que esteja nervosa. Perder a virgindade com alguém do mesmo sexo é muito conotado com mitos e tabus que podem atrapalhar a sua primeira experiência.

Seguem abaixo algumas dicas para a sua primeira vez:

Conheça o seu próprio corpo

Quantas vezes você já explorou o seu corpo na frente do espelho? Pois é, por incrível que pareça é aí que começa a coisa. Apesar de masturbação ser considerado um tabu entre as mulheres, é através dela que você vai começar a aprender sobre sexo. A masturbação é um grande passo para o sucesso de uma relação íntima com outra pessoa

Descubra no seu corpo, os locais onde gosta de ser tocada, o que a excita. Dispense tempo consigo mesma, toque-se e descubra o que a faz sentir nas nuvens. Desta forma, também irá descobrir onde deverá tocar na outra pessoa para fazê-la sentir-se nas nuvens; é importante saber transmitir à outra pessoa o que a faz sentir bem.

Fique sóbria

Nada como o bom senso. Você até pode tomar uns golinhos de champanhe, super fina, com a sua namorada antes da primeira vez. Mas não vá ficar bêbada e estragar todo o momento! Embora o álcool possa diminuir as inibições a verdade é que também diminui sensações e pode tornar momentos intensos em momentos banais. E imagine o vexame se você ficar enjoada e precisar “chamar o hugo” no meio da transa?

Faça sexo seguro

As lésbicas também se preocupam com o sexo seguro! O HIV também se pode transmitir através de relações lésbicas, por isso leia sobre o assunto vá preparada. Ainda que exista o mito de que as lésbicas não necessitam de sexo seguro, não passa disso mesmo, de um mito, que por vezes pode tornar-se no maior pesadelo de quem o ignora.

 Seduza e fantasie

A fantasia é fundamental para a felicidade humana e para o sexo também... Se for dormir com outra mulher a verdade é que já teve suas fantasias com isso, portanto tente reviver esse momento da sua fantasia. Transforme as suas fantasias (as boas!) sobre a primeira vez em realidade. Recorde-se de como você imaginava que seria. Ela tomaria a iniciativa ou você?
Não exagere
Usar brinquedos sexuais logo na primeira vez? Não, não. Deixe os seus apetrechos em casa e vá para a cama com a sua parceira para descobrir os prazeres do sexo primeiro. É importante relaxar na primeira vez, e duvido que você consiga isso usando uma cinta com pênis ou um vibrador gigante e colorido que gira. Deixe os brinquedinhos para quando vocês conhecerem melhor o corpo uma da outra. Existirão muitas outras oportunidades para experimentar brinquedos, na primeira vez delicie-se com o contato.

Relaxe

Demore o seu tempo, toque todo o corpo da sua parceira. Tocar e sentir é muito importante e claro é um ótimo método de sedução. Não vá logo meter a mão no clítoris dela! Antes disso toque o corpo dela, sinta-o. Há tanto corpo para ser sentido! Tirem a roupa lentamente, beijem-se, explorem o corpo uma da outra. Você pode começar beijando a parte de trás dos joelhos ou o interior dos cotovelos, toque nos s seios, toque na barriga, beije-lhe o pescoço, umedeça os dedos dela com a sua língua. Nua, deite o seu corpo em cima do dela, sinta o corpo dela em contato com o seu. Existe muita coisa que podem fazer antes de se tocar, por isso apreciem-se mutuamente.

Comunique

Não tenha pudor em perguntar-lhe o que ela gosta, e o que a faz se sentir excitada. Diga-lhe o que gostaria que ela lhe fizesse. Não há necessidade de expressar-se verbalmente, você pode simplesmente conduzir as mãos dela. Mas não tenha vergonha de falar se não estiver gostando ou se estiver doendo. A comunicação é o princípio fundamental numa relação sexual de sucesso.
Não tenha expectativas irrealistas
Nem todo mundo gosta da primeira vez ou consegue ter um orgasmo. Isso é totalemente normal. A sua primeira vez é a sua primeira experiência tocando e sentindo o corpo nu de uma outra mulher. Então é normal se sentir ansiosa e achar que vai ser lindo e maravilhoso, mas muitas vezes não é. O próprio nervosismo acaba atrapalhando. Por isso não espere muita coisa, apenas aproveite o momento e delicie-se conhecendo os mistérios do sexo entre lésbicas.
Separamos alguns links com mais informações e contos sobre a primeira vez:
Retratos da Primeira Vez
Primeira Vez (fórum)
Minha primeira Experiência Lésbica
A primeira vez, a gente nunca esquece…
Confissões sobre a primeira vez
A primeira vez com Juliana
Minha primeira vez com paulinha

Teste: que tipo de mulher você é?



Você já parou para pensar que tipo de mulher você é? Não tem jeito, o sexo feminino é múltiplo e num dia só podemos ser guerreiras e gueixas, fortes e fracas, alegres e tristes. De qualquer forma, há alguns traços que são mais ou menos marcantes em cada uma de nós.

Marque as respostas e depois conte qual letra foi a que você mais marcou. Agora, se der empate nas questões, no número de alternativas escolhidas, não há problema algum, porque nenhuma mulher é única. Há as variações hormonais, as mudanças de humores e até as várias fases da vida. É só ler as respostas dos itens empatados e ver qual se encaixa melhor em seu jeito de ser.

Se preferiir pode fazer o teste por aqui : Que tipo de mulher você é ?


1 - O que vai fazer no próximo fim de semana?
a) Ficar em casa, porque está morta de tanto trabalhar e ainda tem um tanque de roupas para lavar.
b) Já comprou o ingresso para aquela peça de teatro sobre a qual todos os críticos falam bem.
c) Já arrumou a mala para viajar com seu amor.
d) Vai ao cinema com as crianças, porque nem tempo teve de ficar com elas durante a semana.

2 - As liquidações começaram e você:
a) Prefere ficar longe das vitrines, porque não é hora de gastos extras.
b) Vai escolher as peças mais legais que podem ser usadas em qualquer estação.
c) Vai aproveitar para dar uma renovada no guarda-roupa, afinal ninguém é de ferro.
d) Pode até ver algumas coisas para você, mas pretende aproveitar as ofertas para a família toda.

3 - Na hora de comprar um CD ou DVD, você:
a) Fica em dúvida porque nem tem idéia do que está rolando de novidades e acaba comprando algum da promoção.
b) Adora saber as novidades e até compra, mas sempre leva mais um daquele cantor ou cantora que adora.
c) Compra de tudo para conhecer o que é novidade e depois descarta caso não goste.
d) Compra um para você e também para a namorada.

4 - Com os afazeres de casa, você:
a) Detesta que os outros façam, porque nunca fazem bem.
b) Gosta da casa organizada, mas não é uma louca desvairada. E além disso, trabalha para pagar empregada.
c) Está nem aí. Se der para arrumar deu, caso contrário, relaxa.
d) Mantém a organização na medida do possível, mas prefere a convivência com os demais membros da família a ter de lavar os pratos.

5 - Você foi convidada para uma festa na casa de seu chefe:
a) Fica como uma barata tonta e não consegue pensar em que vestir.
b) Pergunta como é a festa e coloca uma roupa clássica, para não errar.
c) Sai correndo para comprar uma roupa nova em folha.
d) Vai, porque não pode faltar não, coloca o pretinho básico e não vê a hora de voltar para casa.

6 - No trabalho, quando lhe oferecem uma função nova:
a) Quer sair correndo, achando que aquilo não é para você.
b) Encara o desafio e começa a ler tudo a respeito do assunto.
c) Fala sim na hora sem pensar nas conseqüências, mas sempre consegue dar conta.
d) Aceita, porque não dá para recusar, mas fica com uma dor no coração caso seja necessário voltar para casa mais tarde.

7 - Quando vai comprar uma lingerie:
a) Escolhe os modelos mais básicos e confortáveis, como os beges e brancos.
b) Faz um mix dos modelos mais confortáveis e dos mais sensuais, com direito até a transparências.
c) Compra só os sensuais de oncinhas, pedrinhas e rendinhas, esquecendo que um conjunto em tom neutro é necessário no seu armário.
d) Compra o que precisa, mas não esquece de comprar cuecas e meias para a família e a namorada.

8 - Quando fica doente, de cama:
a) Morre de culpa e não consegue relaxar, sabendo que tem um monte de trabalho em casa.
b) Aproveita para colocar a leitura em dia e assistir a todos os filmes atrasados.
c) Lê, pega o computador para dar uma checada nos e-mails, trabalha de casa.
d) Fica o menos possível na cama porque tem coisas para fazer com as crianças.

9 - Na hora do sexo, você:
a) Gosta, mas prefere que ela tome a iniciativa.
b) Faz tudo para se satisfazer e satisfazer a companheira, sem culpa alguma.
c) Adora tomar a iniciativa e sempre traz novidades e até brinquedinhos eróticos.
d) Transa superbem, mas fica tensa quando está em casa, sabendo que corre o risco de um dos filhos entrarem.

10 - No quesito beleza, como você age?

a) "Sei lá, quase não tenho tempo de ficar me olhando. Só me penteio e olhe lá".
b) "Adoro me observar e me tratar. Fico sempre atenta a novidades."
c) "Passo todos os cremes necessários, mas não deixo que isso me escravize."
d) "Cuido de mim sempre que posso, mas se a namorada estiver em casa, deixo para depois."


Respostas

Mais respostas "a"
Mulher à moda antiga

Mulher, que é isso? Quanta submissão. Pode parar, hein? Já estamos no fim da primeira década do século XXI e você ainda acha que é a mulher que tem de fazer tudo em casa e ainda se sente culpada caso um copo esteja mal lavado. Ninguém aqui está querendo dizer para você parar de cuidar da casa, mas se atualize mais, saia mais de casa, viva mais para você mesma. Lugar de mulher é no mundo e não apenas trancada em casa e no trabalho, a menos que você se sinta superfeliz vivendo assim. Aí, é uma questão de escolha e ninguém tem de meter o bedelho. Ninguém aqui está falando para você fazer as malas e sumir, mas preste mais atenção ao mundo à sua volta e a você mesma. E arrisque-se de vez em quando. Não vai se arrepender.

Mais respostas "b"
Confiante hoje e sempre

Você é uma pessoa muito antenada e sabe o que o mundo atual pode lhe oferecer. Parabéns! Gostar de se atualizar, saber o que usar em qualquer ocasião, enfrentar desafios de trabalhos e da vida, ficar atenta a novidades em qualquer área é o perfil de uma mulher moderna e que não tem dúvida sobre o que quer da vida. Não precisa provar nada para ninguém e sabe que tanto mulher quanto homem podem viver em equilíbrio em qualquer momento. E mesmo se tem filhos, sabe que eles precisam de você inteira e não pela metade. Por isso, continue investindo em sua formação hoje e sempre, não importa a idade que tenha. O resto vem por acréscimo.

Mais respostas "c"
Vive a vida já e agora

Nossa, mas que força interior. Você é superligada em tudo e precisa saber o que é moda, tendência e futuro. Você vive o já e o agora a cada minuto. Tudo tem de ser imediato. É uma mulher típica desse terceiro milênio em que informação, comunicação e novidade fazem parte do DNA das últimas gerações. Deve se sobressair em várias atividades, mas, ufa!, de vez em quando tire um tempinho para relaxar. Ficar a 100 por hora de manhã, de tarde e de noite não deve ser nada fácil. Vai um conselho: mesmo se você achar que jamais conseguirá ficar quieta por alguns minutos, faça uma aula experimental de ioga. Isso poderá lhe ajudar em alguns momentos de agitação e furor. Só não perca nunca essa chama interior.

Mais respostas "d"
Filhos e família em primeiro lugar

Não há mal algum nisso. Aliás, ser mãe, namorada ou casada e ainda ter uma carreira profissional bem-sucedida é o sonho de muita mulher. Só tome cuidado para não deixar de ser você mesma e viver apenas para os filhos e o mulher, esquecendo de se cuidar, de se atualizar e deixando de ter prazeres em função da família. Aliás, família unida é algo importante, porque fortalece os laços de afeto e de carinho, mas quando uma pessoa resolve se anular em função de outra, todo o equilíbrio desaba. E tem mais: ser mãe é uma experiência maravilhosa, mas não seja superprotetora, tá? Um dia, seus filhos vão lhe agradecer. E não se esqueça: eles crescem e vão embora. E aí, o que você fará da sua vida?

Lésbicas no Foco da Sociedade + Roteiro Lésbico em Salvador



A palavra homossexualidade foi criada em 1869, pelo escritor e jornalista austro-húngaro Karl-Maria Kertbeny. Seu termo é derivado do grego homos que significa igual ou semelhante, segundo o dicionário Aurélio.
Historiadores afirmam que apesar do termo ser recente, a homossexualidade existe desde os primórdios da humanidade. Alexandre, O Grande, o herói de Homero, também foi um grande guerreiro. Rei da Macedônia com apenas 20 anos conquistou o mundo formando o maior reino daquela época e suas famosas Alexandrias. Para os estudiosos Alexandre era gay.

Porém essa reportagem vai focar o outro lado da homossexualidade que assim como os gays também sofre com o preconceito que a sociedade impõe. Neste caso o amor entre mulheres ou lesbianismo.

Uma lésbica é uma mulher homossexual. As lésbicas preferem ter relações sexuais ou romances com mulheres. Mas assim como os gays, o lesbianismo já existe desde o princípio da humanidade. A poetisa Safo foi a primeira representante do amor entre mulheres registrada pelos historiadores. Ela viveu entre os séculos VI e VII a.C. na Ilha de Lesbos, que era o lugar onde se cultuava a beleza feminina. O local era famoso por abrigar as mulheres mais belas e também para onde iam as que não queriam se casar.

Safo originalmente escrevia poemas com temas amorosos dirigidos a mulheres assim como descrevia a sua beleza com um conteúdo mais sedutor envolvendo-as. Daí surgir o termo safismo que tem o mesmo significado de lesbianismo. Nesta época as práticas homossexuais eram aceitas sem restrição.

Passados anos, depois que a religião tornou-se o centro do conhecimento, as práticas sexuais homo afetivas foram consideradas heresias. Mulheres que praticavam a homossexualidade eram condenadas pela Santa Inquisição e queimadas na fogueira, junto com as outras mulheres consideradas bruxas. Todas fugiam ao padrão estabelecido pela Igreja.

Porem muitas delas lutaram para serem aceitas na sociedade através de sua opção sexual. O fato de serem lésbicas não significava que eram diferentes das outras mulheres. A opção sexual era diferente, mas era um ser humano com as mesmas qualidades e defeitos.

A Revolução Russa em 1917 trouxe mulheres famosas e assumidas sexualmente lésbicas ao foco da sociedade. A poetisa inglesa Reneé Vivien morava em Paris, não ousou em assumir sua predileção sexual. Seu nome verdadeiro era Paulline Tarn, mas foi com seu pseudônimo que assinou os poemas de amor lésbico.

Lesbianismo no Brasil
Apesar das mudanças radicais que estão acontecendo no Brasil e no mundo, com as lésbicas assumindo sua sexualidade, elas ainda é alvo de muita discriminação na atualidade.
Essa discriminação geralmente começa no próprio lar, depois se estende a escola e ao trabalho. Andréas Andrade, estudante, 19 anos, afirmou que em sua casa foi complicado a aceitação. Houve muita discussão com a família. “Assim, logo no início a reação foi péssima, mas grande parte pelo fato de eu na época estar andando com pessoas que minha mãe não gostava, por ela descobrir que eu estava bebendo, enfim, ela associou a opção com o comportamento. Então eu fiquei um mês sem celular, telefone, internet... nada. Só do colégio pra casa e de casa pro colégio. Mas aos poucos eu tive que ir reconquistando a confiança dela e mostrando que uma coisa não tem nada a ver com a outra, e hoje em dia as coisas estão bem melhores.”

Os pais não conseguem entender o motivo da opção sexual dos filhos. Daniela Aparecida, 42 anos, bancária tem uma filha lésbica. Ela afirma que não consegue aceitar a opção da filha, mas respeita. “Quando minha filha me disse que era lésbica, eu queria morrer. Não consigo aceitar a opção dela sexualmente, mas eu não posso fazer nada porque acima de tudo ela é minha filha.”

Além de sofrer com o preconceito familiar, alguns colegas de escola, faculdade ou trabalho ainda fazem chacota. Até usam termos pejorativos como sapatão, bolacha, sabão.

Algumas empresas já estão concedendo benefícios, como planos de saúde a parceiros de seus funcionários homossexuais. O Banco HSBC, por exemplo, já permite a inclusão de companheiros (as) do mesmo sexo de seus funcionários no benefício de planos médicos e odontológicos.

Certos órgãos governamentais também estão fazendo o mesmo. Por exemplo, uma estrangeira lésbica que estabelecer uma relação estável com uma cidadã brasileira tem direito desde 2004 ao visto de residência, temporário ou permanente, no Brasil. O mesmo é válido para casais homens.

Qualquer mulher pode ser lésbica, não importando sua aparência, comportamento, status social, lugar de origem, estado civil, profissão, religião, etc... Nem todas as lésbicas têm certa aparência e comportamento conforme o estereotipo popular demonstra.

A novela global Senhora do Destino trouxe a tona o lesbianismo. Eleonora e Jenifer vividas pela atrizes Mylla Christie e Bárbara Borges eram duas mulheres, femininas, bonitas e que fugiam do perfil que a sociedade impõe.

A televisão esta sempre focando esses temas polêmicos no intuito de mostrar para a sociedade que o lesbianismo é um fato e que deve ser aceito.

Salvador
A capital baiana é considerada um dos principais pontos de desembarque para férias de turistas gays no Brasil. Perde apenas para o Rio de Janeiro e está à frente de Recife, segundo a agência de viagens CVC.

A Bahia com suas belas praias do litoral norte e Salvador com seus bairros boêmios faz com que os gays e lésbicas adorem o estilo de entretenimento que a cidade proporciona.

Para ficar mais a vontade as lésbicas preferem freqüentar ambientes GLS. Em Salvador, o Garcia com o antológico Beco dos Artistas, a Barra, o Rio Vermelho, a Praia dos Artistas e a Praia do Flamengo são lugares preferidos pelo público homossexual.

No bairro da Barra existe a casa de show GLS, OFF Club. A OFF, como é conhecida, é o local onde as lésbicas, gays, travestis se reúnem para se divertir e rever amigos. No Rio Vermelho recentemente o Lounge Babalotim declarou ser um bar GLS. Para Bruna Lima, 20 anos, estudante, o Babalotim permite o que outros lugares públicos não deixa. “No Babalotim eu posso fazer demonstração de carinho com a minha namorada, beija-la coisas que ambientes com shoppings não cairia bem,” afirmou.

O Rio Vermelho pela sua história, por ser um bairro boêmio, se tornou um point de parada para as lésbicas de Salvador. O Bar Boomerangue abriu as portas para o público, que está crescendo em grande proporção. Sempre acontecem festas no Bar voltado para o ambiente GLS da cidade.

A Dj e advogada Anne Louise, afirmou que é sempre bom tocar para o publico GLS. “As mulheres me transforma em uma diva e quer uma aproximação maior para com a minha pessoa. Eu me sinto bem.”

O período de alta estação, ou seja, de dezembro a fevereiro são considerados os meses de maior proporção do universo lésbico na cidade. Para a Dj Anne Louise o publico lésbico é um publico alternativo, que gostam de curtir a vida. “É um publico ligado a tendências, que é ligado à moda, à musica diferente e é fora do padrão comercial,” afirma.

Ela acha que o bairro do Rio Vermelho, de certa forma, esta se transformando em GLS, é antologicamente boêmio e assim entra no circuito do publico lésbico. “São pessoas que você vê o modo de trajar diferente, que gostam de músicas diferentes e acho que por isso” afirmou a DJ.

Patrícia Machado, 25 anos, advogada, afirma que o mundo lésbico tem crescido gradativamente. “As pessoas estão respeitando mais as diferenças, ou melhor, a opção dos outros. Cada um tem o direito de viver a vida que quer”. Já é comum, em Salvador, ver lésbicas em ambientes, que antes jamais se poderia pensar.

Se assumir lésbica em Salvador ainda não é fácil. A sociedade ainda carrega uma visão antiquada, voltada à doutrina religiosa e patriarcal, a sociedade não aceita a comunhão homossexual. A equidade, ou seja, o sentimento de justiça que impõe o reconhecimento dos direitos de cada um, ou um critério de julgamento legal, é motivo de luta do mundo homossexual.

Laura Finocchiaro, cantora bissexual, autora do “Hino à Diversidade” tema da última Parada Gay de São Paulo, diz que “todos os homossexuais – masculino ou feminino – para serem aceitos tem que sair do armário. Fora do palco isso já virou regra.” Para ela não adianta esconder sua opção sexual, pois a felicidade não virá. Para o gay ser aceito ele tem que se aceitar.

Roteiro GLS no Bairro Rio Vermelho:

Bares

Casa 8 Bar e Galeria: Rua Fonte do Boi, 8 - Rio Vermelho

Babalotim Lounge: Praça Brigadeiro Faria Lima – Rio Vermelho

Bumerangue: Avenida Oceânica, Praia de Santana – Rio Vermelho

Resturantes

Extudo Restaurante: Rua Lídio Mesquita, 04 – Rio Vermelho

Sushi Deli: Rua Fonte dos Bois, 16 – Rio Vermelho


Roteiro GLS em Salvador

Bares

Ancora do Marujo: Rua Carlos Gomes, 808 – Centro

Atlântico Café: Beco dos Artistas, s/n – Garcia

Baladas Club: Rua das Algarobas, 150/1101 – Pituba

Café del Mar: Rua Miguel Burnier, 25 – Barra

Café Piaf Creperie Bar e Restaurante: Rua Pará,448 – Pituba

Camarim Bar e Restaurante: Av. Cerqueira Lima nº10 – Garcia

Casa 8 Bar e Galeria: Rua Fonte do Boi, 8 - Rio Vermelho

Personas Bar: Beco dos Artistas, 15 – Garcia

Tche Mate Bistro Bar: Rua Miguel Burnier, 25 – Barra

Touche Creperia: Rua Belo Horizonte, 114 Jd. Brasil - Barra

Babalotim Lounge: Praça Brigadeiro Faria Lima – Rio Vermelho

Bumerangue: Avenida Oceânica, Praia de Santana – Rio Vermelho


Boates

Off Club: Rua Dias D’avila, 33 – Farol da Barra

Tropical News: Rua Nilton Prado, 24 – Gamboa de Cima

Caverna: Rua Carlos Gomes, 616 – Centro

Clube Gay Queens: Rua Teodoro Sampaio, 160 – Barris


Restaurantes

Al Carmo: Rua do Carmo, 66 – Santo Antonio

Bate Boca: Alameda Antunes, 56 – Barra Avenida

Cantina da Lua: Rua Terreiro de Jesus, 2/n – Pelourinho

Creperê: Caminho do Farol de Itapuã

Extudo restaurante: Rua Lídio Mesquita, 04 – Rio Vermelho

Maria Mata Moura: Rua Inácio Accioli, 8 – Pelourinho

SENAC/Pelourinho: Largo do Pelourinho, s/n – Pelourinho

Sushi Deli: Rua Fonte dos Bois, 16 – Rio Vermelho

Trapiche Adelaide: Praça dos Tupinambás, Avenida Contorno – Comércio


Barracas de praia

Aqualoca: Praia de Itapua

Barraca Aruba: Praia dos Artistas, Boca do Rio

Barraca Republica: Praia dos Artistas

Barraca Goa do Sal: Praia de Itapua

Barraca Marguerita: Praia do Flamengo

Texto: Fagner Abrêu
Fonte: OVERMUNDO

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